sexta-feira, 29 de março de 2013

50 sem culpa!


Você sabia qua a grande maioria das mulheres é vítima de uma doença terrível?
A Culpa!
Quantas vezes por dia você pensa: eu deveria passar mais tempo com os meus filhos, eu deveria convidar meus amigos mais vezes para a minha casa, eu deveria ser uma avó mais presente, eu deveria me matricular na academia, eu deveria ser mais ecológicamente correta, eu deveria fazer regime, eu deveria ser mais agradável com as pessoas, eu deveria ser mais competente no trabalho, eu deveria fazer comidas mais saudáveis, eu deveria ir mais ao cinema, eu deveria ser mais participativa… eu deveria… eu deveria…vivemos eternamente com a sensção de que estamos devendo algo para alguém, para o outro, para nós mesmas, para o mundo!
Somos prisioneiras! O sentimento de culpa nos cobra ações e atitudes que, por mais que façamos, sempre somos levadas a achar que estamos em falta, que deveríamos ter feito mais.
Sabemos que somos bas mães, avós, companheiras, amigas, mas temos culpa, muita culpa.
Então, qual é o remédio?
- Tenha consciência de que você não é perfeita. Ninguém é!  Você faz o que pode!
- Aumente a sua autoestima. Adquira mais confiança em você mesma.
- Aprenda a dizer NÃO.
- Pare de viver preocupada com o que os outros vão pensar. Quando você não se importar mais com a forma como o mundo te vê a culpa vai se dissipar rapidamente.
- Viva a sua vida de acordo com os seus próprios valores e crenças.

Seja gentil com você mesma, não se cobre, não se culpe, você é ótima!

Alimentação saudável e equilibrada deve ter carboidratos e proteínas


Carboidratos são fontes imediatas de energia para o cérebro e sangue.

Já as proteínas são essenciais para os músculos e defesa do organismo.

Do G1, em São Paulo

Os carboidratos e as proteínas são dois elementos básicos e importantes para a saúde que devem estar presentes no prato todos os dias para manter uma alimentação saudável e equilibrada. Restringir a dieta a apenas um deles ou consumi-los em excesso pode ser perigoso e fazer mal ao organismo, como alertou o endocrinologista Alfredo Halpern no Bem Estar desta quarta-feira (27).
Os carboidratos, por exemplo, são fontes primárias de energia e funcionam como combustível para o cérebro, medula, nervos e células vermelhas do sangue, ou seja, mantêm o corpo funcionando. Por isso, a deficiência deles pode trazer riscos para o sistema nervoso central e para o organismo, de maneira geral.
A dica da nutricionista Rosana Raele é que os carboidratos façam parte de, pelo menos, metade da dieta diária, principalmente pela manhã, quando o corpo e o cérebro precisam de mais energia.
Entre os alimentos ricos em carboidrato, estão o arroz, os cereais, os pães, massas, batatas e até mesmo as frutas. A falta de energia por causa da pouca ingestão desses alimentos pode logo dar sintomas, como fome, tontura, mal-estar e até mesmo prejudicar a memória.
Bem Estar - Infográfico fala de carboidratos e proteínas (Foto: Arte/G1)
Já as proteínas são constituintes básicos da vida, tanto que seu nome deriva da palavra grega "proteios", que significa "em primeiro lugar". Nos animais, as proteínas correspondem a cerca de 80% do peso dos músculos desidratados, cerca de 70% da pele e 90% do sangue seco – elas estão presentes até mesmo nos vegetais.
As proteínas são fundamentais sob todos os aspectos da estrutura e função celulares e também para expressar maior parte da informação genética. Além disso, elas são fundamentais para a defesa do organismo e para abastecer a musculatura. No entanto, a importância desses elementos está relacionada com suas funções, e não com sua quantidade já que todas as enzimas conhecidas, por exemplo, são proteínas.
Porém, como explicou o endocrinologista Alfredo Halpern, ao contrário dos carboidratos, as proteínas são difíceis de serem digeridas - a quebra começa na boca com a saliva, depois no estômago e intestino, onde ela será absorvida na forma de aminoácidos. No entanto, como mostrou o médico, elas são boas para aumentar a saciedade e diminuir a vontade de comer mais.

Alteração na flora intestinal pode causar perda de peso, sugere estudo


Cientistas dizem que impacto pode ser o mesmo de uma cirurgia bariátrica.

Descoberta pode abrir caminho para novos tratamentos contra obesidade.

Da France Presse

A flora microbiana intestinal pode desempenhar um papel importante na perda de peso, revelou uma pesquisa realizada em roedores e publicada nesta semana na revista científica americana "Science Translational Medicine". A descoberta pode abrir caminho para novos tratamentos para a obesidade.
Cientistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, constataram importantes mudanças na flora intestinal de camundongos submetidos à cirurgia bariátrica, com o objetivo de reduzir o tamanho do estômago, um procedimento cada vez mais utilizado no tratamento da obesidade.
Os cientistas transferiram os micróbios intestinais "alterados" para o intestino de outros camundongos e observaram uma perda de peso nos animais.
"Ao colonizar o intestino dos camundongos com a flora intestinal de outros roedores, alterada pelo procedimento cirúrgico, estes animais perderam até 20% de seu peso, exatamente como se também tivessem sido submetidos à intervenção cirúrgica", explicou Peter Turnbaugh, um dos principais autores da pesquisa.
obesidade (Foto: TV Globo)Cientistas afirmam que a possível manipulação da flora intestinal pode causar os mesmos efeitos de perda de uma cirurgia bariátrica (Foto: TV Globo)
"Nosso estudo leva a crer que os efeitos específicos da cirurgia bariátrica na flora intestinal contribuem para sua capacidade de provocar uma perda de peso", afirmou o doutor Lee Kaplan, co-autor do estudo e diretor do Instituto sobre a Obesidade, o Metabolismo e a Nutrição, do Hospital Geral de Massachusetts, em Boston.
"Se pudéssemos encontrar um meio de manipular a flora intestinal para criar os mesmos efeitos, isto abriria a via para uma nova arma contra a obesidade", avaliou.
"Inclusive se conseguirmos reproduzir parcialmente estes efeitos no metabolismo sem intervenção cirúrgica, isto nos ofereceria uma terapia totalmente nova para tratar a obesidade, um sério problema de saúde, que poderia ajudar os pacientes incapacitados ou que não querem chegar ao ponto de (fazer) o procedimento", acrescentou Kaplan, que também é professor adjunto de medicina.
No entanto, serão necessários anos antes que os resultados deste estudo possam ser reproduzidos em humanos, advertiu Turnbaugh. Esta técnica poderia, algum dia, dar a esperança às pessoas extremamente obesas, ao evitar os riscos e traumas de um bypass gástrico, acrescentou. Um terço dos americanos adultos é obeso ou sofre de excesso de peso.

Campanha de vacinação contra gripe quer imunizar 31,3 milhões em abril


Ministério da Saúde vai distribuir 42,9 milhões de doses em 65 mil postos.

Ação nacional ocorrerá entre os dia 15 e 26 e inclui oito grupos prioritários.

Priscilla MendesDo G1, em Brasília

Anúncio foi feito pelo ministro Padilha e pelo secretário Jarbas Barbosa (Foto: Priscilla Mendes/G1)Anúncio foi feito pelo ministro Padilha (esq.) e pelo
secretário Barbosa (Foto: Priscilla Mendes/G1)
O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (26), em Brasília, que pretende imunizar 31,3 milhões de brasileiros na 15ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, que vai ocorrer de 15 a 26 de abril em 65 mil postos de saúde do país.
A meta representa cerca de 80% do público-alvo da ação, que é de 39,2 milhões. No ano passado, 26 milhões de pessoas receberam a vacina, o que representou 86,3% do público alvo.
Ao todo, serão distribuídas este ano 42,9 milhões de doses, que protegem contra os três subtipos do vírus influenza que mais circularam no inverno passado: A (H1N1) – conhecido popularmente como gripe suína –, A (H3N2) e B.
O grupo prioritário que será vacinado abrange gestantes, crianças entre 6 meses e 2 anos, idosos a partir de 60 anos, indígenas, presidiários, profissionais da saúde, doentes crônicos ou imunodeprimidos e mulheres até 45 dias após o parto (novo grupo). Com a inclusão dessas pacientes, deve haver um aumento de 30% no número de pessoas consideradas o público-alvo, saltando de 30 milhões para 39,2 milhões.
"Estamos reforçando neste ano que as mulheres, até 45 dias depois do parto, também devem se vacinar por dois motivos: primeiro porque elas têm as mesmas condições que indicavam a vacinação durante a gestação, e outra porque também poderão ajudar a proteger seus bebês", explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Segundo Padilha, o governo federal quer estimular estados e municípios "a terem uma estratégia de busca ativa do público-alvo".
"Há, inclusive, equipes que irão a abrigos atrás de idosos que podem receber a vacina", disse.
Há, inclusive, equipes que irão a abrigos atrás de idosos que podem receber a vacina"
Alexandre Padilha,
ministro da Saúde
No chamado "Dia D" da campanha – uma mobilização nacional prevista para o dia 20 de abril –, Padilha deve visitar Unidades Básicas de Saúde (UBS) de São Paulo e do Rio Grande do Sul.
Doentes crônicos
O principal objetivo da campanha é ajudar a reduzir as complicações, internações e mortes decorrentes da gripe, destacou o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
De acordo com Padilha, a meta é reforçar o atendimento às pessoas com doenças crônicas, independentemente da faixa etária. Isso inclui quem tem problemas cardíacos, pulmonares, transplante de rim, obesidade, deficiência mental e pacientes que usam medicamentos imunossupressores, entre outros.
A novidade de 2013 é que os doentes crônicos terão acesso ampliado a todos os postos de saúde, e não apenas aos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (Cries). Para isso, é preciso apresentar apenas a prescrição médica no ato da vacinação.
Pacientes já cadastrados em programas de controle de doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) devem procurar os postos em que estão inscritos. Caso a unidade de saúde que oferece atendimento regular não tenha um posto de vacinação, a pessoa deve solicitar uma prescrição médica.
Os pacientes da rede privada ou conveniada também devem ter prescrição médica e apresentá-la nos postos durante a campanha.
DOENÇAS CRÔNICAS COM INDICAÇÃO PARA VACINA DA GRIPE
Doença respiratóriaasma moderada ou grave (em uso de corticoide), doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), fibrose cística, bronquioectasia, doenças intersticiais do pulmão, displasia broncopulmonar, hipertensão arterial pulmonar e crianças prematuras com doença pulmonar crônica
Doença cardíacaHipertensão arterial sistêmica com doença associada (comorbidade), doença cardíaca isquêmica e insuficiência cardíaca
Doença renalPacientes em diálise, doença renal nos estágios 3, 4 e 5, e síndrome nefrótica
Doença do fígadoHepatite crônica, cirrose e obstrução (atresia) biliar
Doença neurológicaacidente vascular cerebral (AVC), paralisia cerebral, esclerose múltipla, doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular,
e deficiência neurológica grave
DiabetesTipos 1 e 2 em uso de remédios
ImunossupressãoBaixa imunidade congênita ou adquirida
por doenças ou medicamentos
Obesidade mórbidaGrau 3 (IMC igual ou acima de 40)
TransplantesDe medula óssea e órgãos sólidos
Doses por região
A Região Sudeste, a mais populosa do país, receberá 18,6 milhões de doses – apenas o estado de São Paulo ficará com 9,7 milhões. O Nordeste terá 10,7 milhões de doses; o Sul, 7,5 milhões; o Norte, 3 milhões; e o Centro-Oeste, 2,9 milhões.
Além de distribuir as doses, que custarão R$ 331 milhões, o ministério informou que repassará R$ 24,7 milhões para estados e municípios mobilizarem a população e prepararem as equipes de saúde da família. Segundo o ministério, a campanha terá envolvimento de 240 mil pessoas.
Esse é um mito (que a vacina causa gripe), uma informação incorreta. A vacina é feita por um vírus inativado, não é um vírus vivo. As pessoas, quando se vacinam, protegem-se dos casos mais graves e do risco de óbito pela gripe"
Alexandre Padilha,
ministro da Saúde
Vacina não causa gripe
O ministro Padilha esclareceu que o vírus usado na vacina é inativo e, por isso, não causa gripe.
"Esse é um mito, uma informação incorreta. A vacina é feita por um vírus inativado, não é um vírus vivo. As pessoas, quando se vacinam, protegem-se dos casos mais graves e do risco de óbito pela gripe", disse.

Padilha ponderou, porém, que, ao se vacinar, a pessoa pode pegar outros tipos de vírus, capazes de provocar um resfriado ou uma gripe mais fraca. Existe, ainda, a possibilidade de o indivíduo se vacinar no momento em que já se contaminou com o vírus, aí a dose não terá efeito.

"Por isso, é muito importante aproveitar a campanha, que é um período em que ainda não aumentou muito a circulação do vírus da gripe do país", afirmou.
Dúvidas mais comuns
Veja as perguntas mais comuns sobre a vacina e sobre a gripe. As  informações são do Ministério da Saúde e da diretora de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Helena Sato.
1) Por que o Ministério da Saúde priorizou esses oito grupos?
Estudos indicam que alguns grupos da população, principalmente idosos, grávidas e crianças pequenas, correm mais risco de ter complicações em decorrência da gripe, como pneumonia, e morrer pela doença.
2) Quem se vacinou no ano passado precisa tomar a dose novamente?
Sim, já que a imunidade contra a gripe dura até um ano após a aplicação da vacina. E também porque sua composição é feita conforme os vírus que mais circularam no ano anterior.
3) O que é influenza?
influenza é o nome científico do vírus da gripe. É uma infecção viral aguda que atinge o sistema respiratório. É de alta transmissão, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais, comuns no outono e no inverno.
4) Gripe e resfriado são a mesma coisa?
Não. A gripe é uma doença grave, contagiosa, causada pelos vírus influenza (A, B ou C). O resfriado é menos agressivo e de menor duração, causado por um rinovírus (com seus vários tipos).
Os sintomas da gripe muitas vezes são semelhantes aos do resfriado, que se caracterizam pelo comprometimento das vias aéreas superiores (congestão nasal e coriza), tosse, rouquidão, febre, mal-estar, dor de cabeça e no corpo. Mas, enquanto a gripe pode deixar a pessoa de cama, o resfriado geralmente não passa de tosse e coriza.
5) Quais os meios de transmissão dos vírus da gripe e do resfriado?
A transmissão ocorre quando as secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada são transmitidas para outra por meio da fala, da tosse, do espirro ou pelo toque, levando o agente infeccioso direto à boca, olhos e nariz do receptor.
6) A vacina contra a gripe imuniza contra o resfriado?
Não. A vacina contra a gripe protege apenas contra os três principais vírus influenza que estão circulando no país.
7) A dose tem alguma contraindicação?
A vacina não é recomendada para quem tem alergia à proteína do ovo, isto é, entre aqueles que já apresentaram forte reação alérgica pelo menos duas horas depois de comer ovo. Esse tipo de alergia é bastante rara. A vacina também é contraindicada a quem já teve reações adversas a doses anteriores a um dos componentes da vacina. Nestas situações recomenda-se passar por avaliação médica para saber se pode ou não tomar a vacina.
8) Posso ficar gripado(a) mesmo após me vacinar?
Não, isso é um mito. A vacina contra influenza contém vírus mortos ou apenas pedaços dele que não conseguem causar gripe.
Na época em que a vacina é aplicada, circulam vários vírus respiratórios, que podem não ser o da gripe em questão, e as pessoas podem ser infectadas por eles. Além disso, é possível pegar um resfriado.
9) Quanto tempo leva para a vacina fazer efeito?
Em adultos saudáveis, a detecção de anticorpos protetores se dá entre duas a três semanas após a vacinação e apresenta, geralmente, duração de 6 a 12 meses.
10) Fora do período da campanha é possível me vacinar?
Não pelo SUS. Depois da campanha, só serão vacinados os presidiários e indivíduos que apresentem problemas de saúde específicos. Clínicas as privadas poderão oferecer a vacina a toda população – inclusive para quem não faz parte do grupo prioritário – desde que as doses compradas estejam registradas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
11) A vacina contra a gripe tem o mesmo efeito de um antigripal?
Não. A vacina previne contra a gripe, e o antigripal é um medicamento usado para reduzir os efeitos causados pela doença.
12) Pessoas com doenças crônicas podem se vacinar?
Sim, mas com apresentação de receita médica. Em alguns casos, como os de pacientes com doenças neurológicas, é aconselhável passar por uma avaliação médica antes da vacinação.
13) É obrigatório apresentar a caderneta de vacinação?
Não, mas o documento é necessário para atualizar outras vacinas do calendário anual. Para quem não apresentar a caderneta no momento da aplicação da dose, será feito outro cartão para o registro, que deve ser guardado para comprovar o histórico vacinal.
14) Pessoas que tomam corticoide podem ser vacinadas?
Sim, o uso não impede a imunização.
15) Quanto tempo após a vacinação eu posso doar sangue?
Uma portaria do Ministério da Saúde publicada em 2011 declarou que o doador fica inapto para doar sangue pelo período de um mês a partir da data em que foi vacinado contra o vírus da gripe. Depois desse prazo, está liberado.
Gripe x resfriado (Foto: Arte/G1)

Chip na barriga controla apetite e combate obesidade


Cientistas britânicos desenvolvem circuito que envia estímulos elétricos e químicos ao cérebro.

Da BBC Brasil
Chip do Imperial College (Foto: Divulgação)Chip do Imperial College (Foto: Divulgação)
Cientistas britânicos apresentaram em Londres um microchip 'inteligente' desenvolvido para ser implantado no corpo humano com o objetivo de controlar o apetite e combater a obesidade.
Após testes satisfatórios nos laboratórios do Imperial College, os professores Chris Toumazou e Stephen Bloom anunciaram que os testes em animais estão prestes a começar. Testes em humanos são esperados em três anos.
O chip foi desenhado para ser implantado junto ao nervo vago (pneumogástrico), que regula o apetite e outras funções do organismos.
O circuito consiste em um 'modulador inteligente' de poucos milímetros, implantado na cavidade peritoneal do abdome (na barriga). Ele será preso ao nervo vago por meio de eletrodos.
O chip e os eletrodos foram desenvolvidos para ler e processar estímulos elétricos e químicos do nervo que regulam o apetite.
Com base nos dados coletados, o chip poderá enviar estímulos elétricos ao cérebro, reduzindo o apetite.
'Será um controle do apetite, mais do que dizer: 'pare de comer de uma vez'. Então, talvez em ver de comer rápido, você coma mais devagar', explicou o professor Toumazou, em entrevista à BBC.
'Uma vez que o cérebro fica em alerta, ele receberá sinais similares àqueles recebidos do organismo após uma refeição, e esses sinais dizem para não comer mais, que os intestinos estão cheio de comida', explicou.
Segundo o professor Toumazou, o chip pode se tornar uma alternativa à cirurgia de redução do estômago, já que a nova técnica poderá controlar o apetite.
O fato de também identificar impulsos químicos deve tornar o chip mais efetivo, indicam os cientistas.
O projeto recebeu 7 milhões de euros do Conselho de Pesquisa Europeu.
Nervo vago
O nervo vago regula uma série de funções no organismo, como controlar a respiração, o ritmo cardíaco, a secreção de ácidos no sistema digestivo e a contração do intestino.
O nervo também indica ao cérebro como outros sistemas do organismo estão operando.
A equipe do Imperial College de Londres, no entanto, não é a única a pesquisar o tema.
A empresa de tecnologia médica EnteroMédics, dos Estados Unidos, criou um circuito que bloqueia o nervo para interromper estímulos de apetite.
Resultados dos primeiros testes do chip americano, que envolveram 239 pacientes, mostraram perda de até 20% do excesso de peso no corpo. A empresa, no entanto, disse que os resultados não foram tão bons quanto os esperados.
Outra empresa americana, a IntraPace, também desenvolveu técnica similar.