sábado, 16 de fevereiro de 2013

É batata, é doce, mas emagrece. Vale a pena apostar no alimento!



Dá para perder peso consumindo um alimento rico em energia? É pensar na batata-doce e responder sim! Motivos não faltam para servi-la o ano todo

Por Cristina Nabuco Fotos Getty Images
Presença constante nas festas juninas, a batata- doce conquistou mais espaço no cardápio ao se tornar a queridinha dos praticantes de musculação. Considerada o carboidrato ideal para atletas, supera os outros tubérculos em vários nutrientes: "Possui cinco vezes mais cálcio, o dobro de fibras e mais potássio que a batata-inglesa", informa a nutricionista Lara Natacci, da Dietnet Assessoria Nutricional, em São Paulo. Comparada à mandioca, ela também ganha em fibras e cálcio, assim como em proteína, fósforo e potássio. Resultado: estimula o intestino, auxilia no controle do diabetes e do colesterol e, mesmo sendo mais calórica do que a inglesa, a doce ajuda a emagrecer. Descubra o segredo.

Festival de cor e sabor

Um dos alimentos mais antigos da humanidade, a batata-doce inspirou um travalíngua. "O doce perguntou para o doce: qual é o doce mais doce que o doce de batatadoce?..." Cultivada em mais de 100 países, sobretudo na Ásia, o tubérculo é nativo das Américas. O navegador Cristóvão Colombo foi quem a levou para a Europa. No Brasil, há quatro variedades: batata-branca, angola ou terra-nova (tem polpa branca e é pouco adocicada), amarela e roxa, (com casca e polpa dessas cores, são as mais usadas para fazer doce) e avermelhada (casca parda e polpa amarela com veios roxos ou avermelhados) - batizada no Nordeste de coração magoado, é ótima para comer assada.

Nutriente notável

O grande responsável por esse alimento favorecer a dieta é o amido resistente. "Apesar de ser um carboidrato, ele se comporta como uma fibra insolúvel: resiste às enzimas do intestino delgado, que não conseguem digeri-lo, além de atrair as moléculas de gordura e de açúcar, fazendo com que sejam absorvidas mais devagar", diz a nutricionista. Por isso, o tubérculo apresenta um índice glicêmico (IG) baixo, menor que o da batata-inglesa. Esse índice mede a velocidade de entrada de glicose na circulação sanguínea após o consumo de um carboidrato. Alimentos com IG alto fazem disparar as taxas de açúcar no sangue. Então, o pâncreas precisa trabalhar dobrado, produzindo muita insulina, que é encarregada de levar o açúcar para dentro das células, mas, em excesso, estimula o organismo a estocar gordura. A batata-doce fornece energia de modo equilibrado, isto é, sem provocar picos de glicose e demanda excessiva de insulina, o que também auxilia na prevenção e tratamento de diabetes tipo 2, além de conferir maior sensação de saciedade. Você demora mais para sentir fome! De fato, uma pesquisa do College of Agriculture and Life Sciences dos Estados Unidos comprovou que, graças ao IG baixo, ela auxilia no emagrecimento

Coração e intestino protegidos

O amido resistente também derruba a fração nociva do colesterol, o LDL, e o triglicérides, contribuindo na prevenção de doenças cardiovasculares. Ao passar pelo intestino grosso, ele é fermentado pelas bactérias do bem (probióticas) e, com isso, ajuda a prevenir prisão de ventre, hemorroidas, doenças inflamatórias intestinais e câncer do cólon. A batata-doce oferece mais: "É um alimento rico em vitaminas e minerais", afirma Paula Castilho, nutricionista da Sabor Integral Consultoria Nutricional, em São Paulo. Ela carrega vitaminas A e do complexo B - a primeira é essencial para a saúde dos olhos e da pele, e as demais atuam em várias frentes, em especial no sistema nervoso. A batata-doce também oferece magnésio, ativador de várias enzimas. Já o cálcio é o principal integrante dos ossos; o fósforo traz disposição; e o potássio mantém a pressão arterial controlada. Ainda não acabou: betacaroteno (quanto mais escura a polpa, maior o teor), antocianina (disponível na variedade roxa) e vitaminas C e E. "Essas substâncias ajudam a prevenir câncer, além de combater o envelhecimento precoce das células em geral", ressalta Paula.

Faça bom proveito

O sabor adocicado combina bem com canela, mel, coco e noz-moscada. Por isso a batata-doce é usada na produção de doces com sabor de infância. Mas experimente empregá-la em pratos salgados, assada ou cozida. Ela pode substituir a batata- inglesa em preparações como sopa, bacalhoada, purê e até salada (confira as receitas sugeridas pela nutricionista Lara Natacci). De preferência, prepare com casca, a fim de preservar os nutrientes. Para ter acesso aos benefícios é preciso ingeri-la regularmente, se possível mais de uma vez por semana. Os atletas consomem com uma frequência maior: antes do treino diário, para que a energia dure mais tempo.

Pão branco é preferido do brasileiro, mas integral traz mais benefícios


Massa com farinha refinada representa 56% das vendas da indústria.

Pães para lanche, light, com grãos, cenoura ou iogurte também atraem.

Comer pão é um hábito diário para a maioria dos brasileiros, principalmente no café da manhã, nos lanches e à noite, por quem prefere substituir o jantar por uma refeição mais leve e rápida.
O pão é uma fonte de carboidrato, responsável por fornecer energia ao corpo. No Brasil, 56% das vendas da indústria são do produto feito de farinha branca ou refinada. Em seguida, vêm os tipos para lanche (como bisnaguinha e pão de hambúrguer ou cachorro-quente), com grãos, light e acrescidos de outros ingredientes, como cenoura e iogurte.
Na padaria e no supermercado, as opções são muitas – e aumentam a cada dia. Para não ficar em dúvida na hora da escolha, a nutricionista Vanderli Marchiori e o endocrinologistaAlfredo Halpern explicaram as diferenças entre os principais pães e destacaram os benefícios dos integrais, que contêm fibras, dão mais saciedade e ajudam no funcionamento intestinal.
Pão (Foto: Arte/G1)
Segundo o médico, quem faz dieta não precisa cortar o pão, mas comê-lo com moderação. O Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, recomenda seis porções diárias de alimentos ricos em carboidratos complexos, como pães, massas, cereais, raízes e tubérculos.
Uma dica para quem não consegue trocar o pão branco pelo integral é consumi-lo junto com verduras e proteínas – estas ajudam a quebrar o índice glicêmico, ou seja, diminuir a carga de açúcar no sangue causada pela ingestão do carboidrato. Algumas sugestões de proteína para incluir no lanche são: ovo mexido, presunto ou queijo branco. Alface, tomate e/ou rúcula também podem tornar a refeição ainda mais gostosa.
Um produto 7 grãos, por exemplo, pode levar uma colher de sopa de cada grão, enquanto o de 12 grãos pode conter apenas uma colher de chá de cada. Para não ficar na dúvida, leia sempre o rótulo.
Grãos x fibras
Não é o volume de grãos que faz com que o pão traga mais benefícios, mas a quantidade de fibras. De acordo com os especialistas, o número de grãos não significa que haja mais fibras, pois as medidas variam entre as marcas e as linhas de uma mesma marca.
Além disso, a maneira como a massa é preparada não interfere na quantidade de fibras, que vêm dos grãos não triturados e da farinha de trigo integral.
Para os fãs de pão preto, tipo alemão, vale saber que ele tem as mesmas propriedades de um integral e é mais escuro por causa do açúcar, que carameliza a massa.
Adição de nutrientes
Uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em vigor desde 2002, determina que cada 100 g de farinha de trigo e farinha de milho forneçam no mínimo 4,2 mg de ferro e 150 mcg (microgramas) de ácido fólico.
A medida foi adotada após pesquisas científicas demonstrarem que quantidades inadequadas desses dois nutrientes podem levar a carências como anemia (no caso das duas substâncias) e defeitos congênitos no tubo neural (no caso do ácido fólico), o que ocorre quando um bebê em formação não completa o desenvolvimento da medula espinhal ou do cérebro.
Mulheres que querem engravidar ou descobrem que já estão esperando um filho devem consultar seu ginecologista para fazer os exames necessários e perguntar se precisam de suplementação de ácido fólico, o que pode ser recomendado nessa fase para evitar problemas com a criança.

Suplementos alimentares servem para Suplementos alimentares servem para suprir necessidades nutricionais


Especialistas explicaram os benefícios dos concentrados naturais.

Suplementos não podem substituir refeições nem agir como dieta exclusiva.

Suplementos alimentares muitas vezes são confundidos com anabolizantes. Mas, enquanto os primeiros são indicados para pessoas saudáveis, com alguma carência de nutrientes, os esteroides são medicamentos que devem ser usados apenas com receita, em casos muito específicos.
Como esses hormônios interferem na formação muscular, os anabolizantes são empregados indevidamente por quem quer ganhar massa.
Já os suplementos alimentares podem ser consumidos para prevenir e tratar doenças (no fígado e nos rins, por exemplo) e suprir a falta de apetite, restrições na dieta ou alimentação inadequada decorrente de estresse, correria ou maus hábitos.
Suplementos e anabolizantes 1 (Foto: Arte/G1)
Esses produtos também são indicados para praticantes de atividades físicas e atletas, como aditivo para melhorar o desempenho e encurtar o tempo de recuperação muscular. Não podem substituir refeições nem servir como dieta exclusiva.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) caracteriza suplementos vitamínicos ou minerais como alimentos que ajudam para complementar a dieta diária de uma pessoa saudável. Precisam conter no mínimo 25% e no máximo 100% da Ingestão Diária Recomendada (IDR).
Segundo o nutrólogo Mauro Fisberg e a nutricionista Patrícia Bertolucci, os suplementos são vendidos em cápsulas, pó, pastilhas, líquidos, granulados e tabletes, entre outros formatos.
Sinais da falta de vitaminas e minerais
- Sonolência
- Baixa produtividade
- Queda de cabelo e unhas fracas
- Alterações no ciclo menstrual
- Manchas roxas na pele
Suplementos e anabolizantes 2 (Foto: Arte/G1)
Crescimento muscular

Os músculos aumentam de tamanho com o repouso, durante a noite. Após a atividade física, eles enviam sinais para que as células acelerem a produção de proteínas, para recuperar as fibras lesionadas no exercício. Essa reabilitação faz com que o músculo cresça.
À medida que o corpo vai se adaptando a determinado esforço, a pessoa tem que incrementar a carga ou mudar o tipo de exercício, para continuar estimulando os músculos.
Anabolizante x coração
O coração é um músculo e, sem anabolizante, bate normalmente para irrigar o organismo com sangue. Quando um esteroide é usado, atinge o músculo cardíaco e faz com que a fibra cresça, assim como o resto dos músculos do corpo.
Assim, o coração vai ficando maior. Quando se torna muito grande, já não irriga tanto sangue nem é capaz de bater com a mesma potência.

Entenda o que é pressão arterial, os fatores de risco e as recomendações


Causas genéticas respondem por até 95% dos casos de hipertensão. 

Ingestão de sal, obesidade e falta de atividades físicas aumentam problema.

 A pressão arterial é a pressão exercida pelo sangue dentro dos vasos sanguíneos, com a força proveniente dos batimentos cardíacos. Quanto mais sangue for bombeado do coração por minuto, maior será esse valor, que tem dois números: um máximo, ou sistólico, e um mínimo, ou diastólico. O primeiro se refere à força de bombeamento do coração e o segundo, à pressão dos vasos sanguíneos periféricos (braços, pernas e abdome).
A pressão não é fixa e pode variar instantaneamente, dependendo do estado da pessoa no momento (se está em repouso, em atividade, nervosa ou falando alto, por exemplo). O valor é considerado normal quando o máximo atinge até 120 mmHg ou, popularmente, 12, e o mínimo fica na faixa de 80 mmHg, ou 8. É a almejada pressão 12/8.
Pressão arterial (Foto: Arte/G1)
Abaixo de 9/5, a pressão é considerada baixa, e não se trata de uma doença, mas pode causar mal estar, com tonturas, náuseas ou desmaios. Acima de 13,5/8,5, os valores já são considerados altos. Para alguém ser diagnosticado com hipertensão arterial, precisa ter a pressão medida em estado de repouso, deitado ou sentado, em ambiente calmo e repetir o resultado por mais duas vezes, três minutos após a avaliação anterior. O ideal é que essa confirmação também seja feita em outras ocasiões, para um resultado mais preciso.
A medição deve ser feita preferencialmente no consultório médico, por um cardiologista ou clínico geral. Na impossibilidade disso, é indicado um profissional de saúde capacitado. O paciente também pode fazer a aferição em casa, desde que saiba usar o aparelho (analógico ou digital). Recomenda-se que a pessoa esteja sentada, com o braço semidobrado em cima de uma mesa, cuja altura deve ficar acima do diafragma do indivíduo. É importante saber fazer essa verificação, para não ter uma falsa pressão alta.
Fatores de risco e medicação
Causas genéticas e familiares respondem por 95% da predisposição para pressão alta, potencializada pelo consumo de sal, gordura e alimentos industrializados, pela obesidade e pela falta de atividades físicas. As mulheres são mais diagnosticadas que os homens, que por sua vez costumam resistir a ir ao médico e tomar remédios. O sexo feminino morre mais de acidente vascular cerebral (AVC) em decorrência da hipertensão, enquanto eles apresentam mais infartos.
Na população adulta brasileira acima de 35 anos, de 20% a 30% têm pressão alta. Entre os idosos com mais de 60 anos, esse índice chega a 50% ou 60%. A maioria das pessoas desenvolve a doença depois dos 25 anos, mas há 3% dos casos entre crianças e adolescentes – motivados principalmente pelos hábitos da vida moderna.
O medicamento contra hipertensão é indicado para pacientes com problema crônico, ou seja, aquele que se estende por um longo período e independe do estado momentâneo da pessoa. Dependendo do caso, como em indivíduos com pressão diastólica mínima de 12, são prescritos até quatro remédios diferentes.
A medicação deve ser individualizada e é recomendada considerando-se fatores como sexo, idade e atividade física. Muitos hipertensos são resistentes a tomar remédio pela ausência, em até metade dos casos, de sintomas, e também pelo fato de alguns comprimidos causarem efeitos colaterais, como a redução da potência sexual entre homens em casos extremos. Segundo uma pesquisa internacional citada pelo cardiologista Nabil Ghorayeb, do Instituto Dante Pazzanese e do Hospital do Coração, as pessoas fazem uso correto dos medicamentos apenas nos primeiros três meses. Ao final de um ano, só 15% a 20% dão continuidade ao tratamento.
Recomendações
O Ministério da Saúde recomenda que as pessoas consumam no máximo 5 gramas de sal por dia, o equivalente a uma colher de chá. A média de ingestão do brasileiro é de 10 a 14 gramas diários. Para saber a quantidade de sal em um alimento, basta multiplicar o valor de sódio no rótulo de um alimento por 2,5. Por exemplo: um produto com 500 mg de sódio tem 1,25 g de sal.
No ano passado, a Sociedade Brasileira de Cardiologia lançou a campanha “Eu sou 12 por 8" para reduzir o consumo de sal entre a população, com foco em cantinas escolares e produtos industrializados. Estima-se que, se a indústria cortar 20% da concentração de sódio nos alimentos, o número de brasileiros hipertensos cairá cerca de 50%. Por isso, deve-se diminuir a ingestão de enlatados, conservas, temperos como molho shoyu, ketchup e picles, e comida pronta em geral. Para os hipertensos, é indicado ainda eliminar o consumo de bebidas isotônicas e energéticas.
O álcool também influencia na pressão arterial. O limite máximo permitido para que a bebida não cause danos à pressão é de uma dose diária (uma lata de cerveja, uma taça de vinho ou uma dose de uísque) para o homem e meia dose para a mulher. Mas, apesar da falta de risco cardiovascular, esse volume já pode ser suficiente para causar dependência.
Por fim, é importante fazer atividade física regularmente, de preferência quatro vezes por semana, durante uma hora cada (15 minutos de aquecimento, 30 minutos de exercício e mais 15 de desaquecimento). As atividades aeróbicas são as mais recomendadas, como caminhar, correr, nadar e andar de bicicleta, pois produzem substâncias que ajudam a controlar a pressão de 12h a 24h após os exercícios.
Os hipertensos devem cuidar com a musculação, pois, quando feita sem controle, pode desencadear o efeito contrário. Fortalecimento muscular também é eficaz duas vezes por semana, durante 30 minutos. Ultrapassar esses limites não trarão benefícios, apenas lesões.
 

Caminhar diariamente por 30 minutos reduz risco cardíaco em até 30%



Para se movimentar não é preciso frequentar a academia, ser sócio de clube ou ir à praia. Caminhar com regularidade é uma forma simples e grátis de evitar doenças cardíacas.
Mais importante que ter treinamento, é a frequência: de 5 a 7 dias por semana, durante 30 minutos. Com isso, o risco de ataque do coração cai mais de 30%. Idosos com mais de 75 anos que caminham sempre têm até 45% menos chances de infarto.
O Bem Estar desta terça-feira (26) recebeu os cardiologistas Roberto Kalil e Nabil Ghorayeb, que destacaram os benefícios e as indicações desse exercício, que oxigena o sangue e diminui o colesterol ruim (LDL). Segundo os médicos, sentir falta de ar, indisposição ou tontura durante a atividade pode ser um sinal de alerta.
Caminhada (Foto: Arte/G1)
Por ano, 315 mil brasileiros morreram por doenças do aparelho circulatório – mais da metade delas por hipertensão. Os médicos destacaram o que ocorre com os vasos sanguíneos e a pressão de uma pessoa sedentária. A prática esportiva limpa o organismo e deixa o sangue fluir.
Na reportagem de Filippo Mancuso, as pessoas ouviam música durante o exercício. Quem está começando pode fazer no ritmo de 60 passos por minuto.
Os mais preparados podem acelerar a cem por minuto, ao som de Ivete Sangalo (“Berimbau Metalizado”, com 90 batidas por minuto), Bruno Mars (“Billionaire”, com 90) ou Justin Bieber ("Baby", com 130).
Veja outras opções:
- “Meteoro”, de Luan Santana – 135 batidas por minuto
- “Voa Beija Flor”, de Jorge e Mateus – 103 batidas por minuto
- “Amo Noite e Dia”, de Jorge e Mateus – 133 batidas por minuto
- “Sitting, Waitting, Wishing”, de Jack Johnson – 105 batidas por minuto
Ao lado do cinegrafista Willy Murara, o apresentador Fernando Rocha foi andando da TV Globo para casa, em um trajeto de 10 quilômetros, 2 horas e meia de caminhada.
Ele usou um podômetro, aparelho que mede quantos passos um indivíduo dá ao caminhar, e somou 13.746 passos ao final. Com a atividade, foram gastas 728 calorias.
Dos 10 mil passos que uma pessoa deve dar por dia para ser considerada ativa, pelo menos 3 mil precisam ser de forma contínua, no mesmo ritmo. Quem corre mais de 10 km por dia faz parte do grupo que mais precisa de avaliação clínica.

Doenças cardiovasculares são maior inimigo das mulheres, dizem médicos


De cada dez, seis morrem de infarto, principalmente depois da menopausa.

As doenças cardiovasculares são o inimigo número um das mulheres. De cada dez, seis morrem de infarto, principalmente após a menopausa. E a maioria não tem consciência disso, pois concentra toda a preocupação em exames ginecológicos, como os de mama e do colo do útero.
Para alertar o sexo feminino sobre os riscos do coração, o Bem Estar desta terça-feira (15) convidou os cardiologistas Roberto Kalil, que também é consultor do programa, e Otávio Gebara, professor livre-docente da Faculdade de Medicina da USP.
Segundo Gebara, as doenças cardiovasculares matam seis vezes mais que o câncer de mama, por exemplo. E as brasileiras são líderes das Américas em acidente vascular cerebral (AVC): têm três vezes mais o problema que as americanas e canadenses.
Gordura pera e maçã (Foto: Arte/G1)
Entre os principais fatores de risco das mulheres estão: hipertensão, colesterol, diabetes, obesidade abdominal, sedentarismo, cigarro e interação entre fumo e anticoncepcional (que a partir dos 30 anos pode causar trombose venosa e uma consequente embolia pulmonar). De acordo com o especialista, 90% dos riscos são determinados por esses fatores e pelo estilo de vida, contra 10% da carga genética. Ou seja, é possível mudar esse quadro.
Após a menopausa, o risco aumenta ainda mais: a mulher deixa de ter o corpo em formato de pera e passa a ser “maçã” (veja arte acima). Isso significa que o depósito de gordura abandona as coxas e o bumbum para se concentrar ao redor do abdômen e na parte superior do corpo. Cinturas acima de 80 cm para o sexo feminino e de 94 cm para o masculino já devem acionar o sinal de alerta, de acordo com a Federação Internacional de Diabetes.
Ao lado do cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) - divisão do peso pela altura ao quadrado -, a circunferência da cintura é usada para medir o risco cardiovascular de uma pessoa, pois é simples e de fácil acesso: basta uma fita métrica.
Coração a mil
Como prometido pelo Bem Estar na semana passada, o resultado do teste cardíaco de duas presidentes de escolas de samba de São Paulo foi divulgado. Antes da apuração das notas do carnaval, Angelina Basílio, da Rosas de Ouro, e Solange Bichada, da Mocidade Alegre, mostravam batimentos comportados: 86 e 76, respectivamente.
Nenhuma das escolas chegou à reta final como favorita, mas a expectativa provocou fortes emoções. “Não tem jeito, sou uma pessoa extremamente ansiosa, é da minha natureza”, disse Solange. Já Angelina recordou a festa de cinco anos atrás, quando perdeu no último quesito: bateria. “Comecei a sentir um calor infernal. Passei por um cardiologista, que constatou que eu não era hipertensa. Foi extremamente emocional”, lembrou.
Às 18 horas da última terça-feira (8), o resultado: Mocidade em sétimo e Rosas em oitavo. Como ficaram o coração das presidentes? Bateram forte, mas sem perder o ritmo. A frequência cardíaca de Solange chegou a 118 e a de Angelina, a 116 – valor considerado normal se levado em conta o momento de estresse e ansiedade pelo qual as duas passaram.
 

Em excesso, colesterol pode causar infarto ou derrame, dizem médicos



Especialistas explicaram fatores de risco, prevenção e o que são triglicérides.

A cada consulta de rotina, os médicos costumam pedir um exame de colesterol junto com o de sangue. Mas para que serve essa substância no corpo humano? Qual o limite médio aceitável para um adulto? E o que o excesso pode causar?
Para responder a essas e outras perguntas, o Bem Estar desta terça-feira (22) recebeu os cardiologistas Francisco Fonseca e Roberto Kalil, que também é consultor do programa. No estúdio, os médicos demonstraram os tipos de colesterol, representados por dois caminhõezinhos, e como ocorre o depósito de gordura nas artérias. Eles falaram, ainda, que estresse, raiva e depressão podem contribuir para o problema.
Colesterol (Foto: Arte/G1)
Nas ruas, a repórter Marina Araújo ouviu de uns que colesterol é sangue grosso, enquanto outros acham que ele se deposita na barriga. A verdade é que essa substância gordurosa reveste as membranas das células e sintetiza matéria-prima de hormônios e sais biliares. É produzida pelo fígado (70%) e pela alimentação (30%), e em demasia pode causar infarto ou acidente vascular cerebral (AVC).
Por isso, é sempre importante ficar atento para os níveis de colesterol no sangue, cujo limite não deve ultrapassar 200 mg/dl, somando-se os tipos HDL, considerado o tipo bom (que remove a gordura dos vasos sanguíneos, funcionando como um detergente da artéria ), e LDL, o ruim (que deposita gordura).
Entre as formas de prevenção do colesterol estão: manter uma alimentação saudável, trocando gordura saturada (carne, frutos do mar, gema de ovo, leite e derivados) por produtos de origem vegetal (azeite de oliva e nozes) e evitando gordura trans (presente em biscoitos, bolos, sorvetes e alimentos industrializados); não fumar; fazer exercícios físicos e perder peso - embora pessoas magras também possam ter taxas elevadas.
Fatores genéticos e hipotireoidismo grave também influenciam no aparecimento do problema, logo na infância ou na adolescência. Eles motivam uma maior produção de colesterol e dificultam a eliminação do LDL. Os pais, portanto, devem ficar atentos e incentivar o consumo de frutas, legumes e verduras.
Além do controle alimentar e de uma atividade física regular, muitas vezes são indicados medicamentos de uso contínuo, como as estatinas. Crianças, porém, só podem receber esse tipo de remédio a partir dos 10 anos. Os pequenos com histórico familiar devem fazer exame de sangue e iniciar um acompanhamento antes dessa idade.
Tanto o colesterol quanto os triglicérides – gorduras mais relacionadas à alimentação, que podem se acumular se não aproveitadas pelo corpo – são importantes fontes de armazenamento de energia. O nível ideal de triglicérides é de 150 mg/dl, e a prevenção está intimamente ligada à dieta e à prática de exercícios.
Mas como saber se o colesterol, que pode formar placas de gordura nas artérias e causar entupimentos e até rompimentos, ou os triglicérides estão altos, já que não há sintomas aparentes? Apenas por meio de exames de sangue, que passa pela análise de um laboratório.
Antes de fazer o teste, porém, a pessoa deve ficar 12 horas em jejum, evitar bebidas alcoólicas por três dias e, nas 24 horas anteriores, comer aquilo a que está acostumada, para o resultado ser o mais preciso possível e revelar se o comportamento do paciente é adequado ou não.
Níveis gerais de colesterol em miligramas por decilitro*:
- Menos de 200 mg/dl - Desejável: menor risco de doença cardíaca
- Entre 200 e 239 mg/dl - Limiar de alto risco
- Mais de 240 mg/dl - Nível não desejável: alto risco
* Dependem da idade e do histórico do paciente

Calcule seu risco de um problema cardíaco no período de dez anos


Teste de Framingham avalia probabilidade de infarto nas pessoas.

É preciso informar idade, colesterol, pressão, se tem diabetes e fuma.


Você sabe qual é o seu risco de ter um infarto daqui a dez anos? Descubra no teste abaixo!
Para isso, informe a sua idade, índice de colesterol total, HDL (colesterol bom), pressão arterial, se tem diabetes e é fumante. Esse teste tem sido adotado como referência no mundo inteiro com resultados bastante indicativos e universalmente aceitos. 
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/05/calcule-o-seu-risco-de-um-problema-cardiaco-em-um-prazo-de-dez-anos.html

Dor no peito pode ter origem no coração, estômago ou pulmão


Infarto é a maior causa de mortes no mundo e a segunda no Brasil.

Por isso, é importante saber reconhecer os sinais e ir ao médico rápido.

O infarto agudo do miocárdio é a principal causa de mortes em todo o mundo e a segunda no Brasil. A incidência em homens abaixo de 40 anos é maior que entre as mulheres.
As dores no peito, porém, podem ter diferentes origens: no sistema cardiovascular (infarto), digestivo (refluxo, gases, gastrite ou úlcera) ou respiratório (embolia pulmonar).
Também podem apresentar causas musculares ou fundo psicológico/psiquiátrico (transtorno de ansiedade ou síndrome do pânico).
Por isso, é importante não confundir esses sintomas e, na dúvida, sempre procurar um médico. Essa foi a principal recomendação do cardiologista Roberto Kalil e do cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui, ambos do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
infarto (Foto: Arte/G1)
Um mal súbito pode ser muito grave também em pessoas jovens, segundo Kalil. E a diferença entre a vida e a morte depende de socorro imediato, razão pela qual é sempre bom ter em mente o número do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu): 192.
Segundo estudos americanos, de 5% a 15% dos pacientes atendidos com dor torácica nas salas de emergência apresentam infarto agudo do miocárdio. E entre 2% a 3% dos indivíduos que sofrem um infarto acabam sendo liberados da sala de emergência por não receberem o diagnóstico correto.
No país, as doenças crônicas não transmissíveis, como problemas cardiovasculares, respondem por 72% dos óbitos. Em 2008, foram 94.912 mortes por doenças isquêmicas do coração (categoria em que se encaixa o infarto).
Outros sintomas de dor
Sinais clássicos do infarto
- Palidez
- Suor
- Aperto, desconforto ou queimação no peito
- Formigamento nos ombros
- Vômito
- Cansaço e falta de ar
- Náusea
- No estômago
- Nas costas
- Nos braços
- Na mandíbula (parte inferior) ou no maxilar (superior)
- No pescoço
- E até ausência de dor, no caso dos diabéticos
Se tomar um antiácido ou ficar ereto melhorar a dor, há grande possibilidade de não ser infarto.
Como evitar
- Controle o peso, o estresse, a glicose (diabetes) e o sal (hipertensão)
- Tenha uma alimentação saudável
- Faça atividade física
- Não fume
- Se precisar, tome medicamentos corretamente
Aprendi com o Bem Estar
O engenheiro Antônio Carlos Rezende, do Rio de Janeiro, escreveu para o programa e contou que as informações que viu na Globo contribuíram para o atendimento médico dele. No dia 28 de setembro, acordou com uma dor forte e pensou que eram gases.
A sogra, dona Maria, ouviu as queixas de Antônio e ficou desconfiada. A mulher o levou para o hospital, e a equipe médica suspeitou de algo mais sério. E era mesmo um princípio de infarto, que não teve consequências mais graves por causa da agilidade na busca por socorro e no atendimento.
Em casos de parada cardíaca, enquanto a ambulância está a caminho, o procedimento correto a fazer é a massagem cardíaca, com compressões fortes e ritmadas (100 por minuto, afundando o peito cerca de 5 cm).

Água na refeição, faz mal?






Atividade física, alimentação, hormônios, vitaminas, disposição e emagrecimento são temas cercados de mitos. A equipe do Bem Estar foi às ruas para saber quais as dúvidas dos brasileiros sobre esses assuntos. Beber líquido durante as refeições faz bem? Comer doce à noite engorda mais?
Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, estudos recentes têm provado que os alimentos ingeridos de manhã são mais bem processados, digeridos e queimados pelo organismo. Isso significa que os alimentos do café da manhã tendem a engordar menos que os do jantar.
Comer e beber (Foto: Arte/G1)
O organismo não queima os alimentos do mesmo jeito nem os absorve igualmente ao longo do dia. Se uma pessoa come uma fatia de bolo pela manhã e o mesmo pedaço à noite, esta última vai engordar mais.
Em relação ao líquido durante as refeições, o ideal é esperar uma hora depois de comer para beber algo. Enquanto se come, deve-se apenas ingerir no máximo 100 ml. Beber água uma hora antes também pode ajudar no emagrecimento, na digestão e na sensação de saciedade.
Halpern recomenda beber um copo de 250 ml de água 1h antes de comer. Uma hora depois, é possível voltar a tomar líquidos normalmente.
O médico também sugeriu ter cuidado com os sucos. Além de não ajudarem a emagrecer nem a digerir a comida, eles contêm calorias e, às vezes, muito açúcar.
Para quem acha que parar de comer carboidratos depois das 18h emagrece, o endocrinologista diz que isso é um mito. Cortar carboidratos não adianta muito na alimentação, porque o que vale mesmo é a contagem calórica. E os carboidratos são essenciais para o corpo: têm papel fundamental no fornecimento de energia necessária para as atividades orgânicas e desempenhadas no dia a dia.
Já a proteína é um dos componentes que mais ajudam na dieta, porque facilita a queima calórica. É o que os médicos chamam de "termogênese", ou seja, uma liberação maior de calor na digestão dos alimentos.
O que muita gente não sabe é que uma dieta rica apenas em proteína também contém gordura. Além disso, nenhuma dieta exclusiva faz bem à saúde. E vale lembrar que o excesso de proteínas podecausar gota e fazer mal para o rim e o coração.
Se sua dieta é muito restritiva, é importante fazer um acompanhamento médico ou nutricional para monitorar o nível de vitaminas e minerais e checar o colesterol. Às vezes, se a dieta for muito rica em gordura, o colesterol pode aumentar também.
Além disso, é importante comer de acordo com o seu relógio biológico. Há pessoas que não conseguem acordar cedo e outras que não dormem tarde de jeito nenhum. Cada indivíduo tem um ritmo diferente dentro do  corpo. E os hábitos alimentares precisam respeitar esse relógio.

Se as atividades do seu dia estão concentradas de manhã, é fundamental tomar um bom café da manhã. Se a rotina for vespertina, um bom almoço ajudará você. Caso a pessoa funcione melhor à noite, é importante ter uma jantar mais caprichado. Isso contribui para uma vida mais saudável e pode até ajudar a emagrecer.
Relógio biológico (Foto: Arte/G1)
De acordo com o endocrinologista, alguns alimentos como frutas, verduras, cereais e nozes contêm mais vitaminas e antioxidantes, que dão mais disposição e sensação de bem-estar, além de serem digeridos mais facilmente.
O consultor do Bem Estar também respondeu a perguntas sobre pessoas que não conseguem engordar. Segundo ele, de 10% a 15% da população tem predisposição à magreza, e a queima calórica dessas pessoas é mais eficiente. É importante procurar um médico e ficar atento aos sinais de desnutrição – no caso das mulheres, isso fica bem evidenciado quando o ciclo menstrual se desregula.
Aprendi com o Bem Estar
Toda semana, o programa mostra a história de um telespectador que aprendeu algo com as dicas dos médicos e convidados.
A produtora de moda e estilista baiana Ana Paula Rios, moradora de Uberlândia (MG), conta que teve descamação na pele e começou a usar filtro solar com fator de proteção 60, com base nas dicas da dermatologista Márcia Purceli.
Ana Paula também tem feito reeducação alimentar e já eliminou 13 kg, ao comer de 3h em 3h e incluir itens mais saudáveis no cardápio.

Excesso de acidez no estômago causa úlceras e gastrite


Veja o ranking dos alimentos mais 'bombásticos' para o seu estômago.

Estresse, frutas cítricas, frituras, café, cigarro e álcool pioram problema.

Alimentos ácidos, condimentados e gordurosos costumam cair como uma bomba em estômagos mais sensíveis. É comer para logo sentir aquela azia ou queimação.
Cafeína, bebidas alcoólicas, cigarro e até o nervosismo também podem piorar problemas como gastrite e úlcera. Segundo uma enquete feita aqui no nsite, 34% das pessoas disseram que o estresse é o fator que mais desencadeia crises estomacais.
Isso ocorre porque, em situações de tensão, o sistema nervoso é acionado e estimula a produção de ácido clorídrico no estômago. Assim, o suco gástrico fica mais ácido e a agressão é maior.
O suco gástrico é formado basicamente por água, ácido clorídrico e enzimas digestivas. Seu pH varia entre 1,5 e 2, mas em indivíduos com gastrite ele fica ainda mais ácido. O pH é a escala que determina a acidez e vai de 0 a 14, em que 0 é o mais ácido e 14 o mais alcalino. O pH da água, que é neutra, é 7.
Segundo os cirurgiões do aparelho digestivo Fábio Atui e Marcelo Averbach, a gastrite é uma inflamação da parede do estômago e acontece quando a acidez aumenta tanto que começa a agredir o órgão.
Quando essa inflamação evolui, pode causar uma ferida mais grave, a úlcera. Mas é possível ter úlcera sem ter apresentado gastrite. E o problema pode atingir o duodeno, primeira parte do intestino delgado.
A gastrite está relacionada, ainda, à bactéria Helicobacter pylorii, presente na água e nos alimentos. Quando ingerido, esse micro-organismo passa a morar no estômago e estimula a produção de ácido.
Algumas pessoas têm um sistema de defesa mais forte e se protegem melhor. Naquelas com baixa imunidade, a bactéria pode provocar gastrite. Boa parte do tratamento é feita com antibióticos.
Sintomas da gastrite
- Queimação no estômago
- Mau hálito
- Dor de barriga ou diarreia
- Vômito com sangue
Para pacientes com gastrite ou úlcera, as frutas ácidas (como laranja e limão) devem ser evitadas. Algumas bebidas também aumentam a acidez no estômago. É o caso do café, do chocolate, do chá preto e do chá mate.
Da mesma forma, condimentos como pimenta, vinagre e alho, alimentos em conserva (picles e pepino), refrigerantes e frituras (pastel, coxinha, bolinha de queijo, etc) devem ser cortados do cardápio.
Além disso, devem ser evitados balas, gomas de mascar e pirulitos, porque, conforme mastigamos e salivamos, nosso cérebro recebe um sinal de que a comida está entrando no corpo e sinaliza para o estômago que está na hora de produzir ácido clorídrico, já que a comida vai chegar. Só que os alimentos não são engolidos e o ácido traz prejuízos à mucosa.
Nível de acidez dos alimentos
Pouco ácidos (pH maior que 4,5): feijão, brócolis, couve-flor, alface, cebola vermelha, peixe, manteiga, milho, leite, queijo e ovo.
Ácidos (pH entre 4 e 4,5): beterraba, tomate, pimentão vermelho, cerveja, uva verde e uva roxa.
Muito ácidos (pH menor que 4): pepino, limão, laranja, azeitona verde, vinagre, refrigerante de cola, suco de maracujá, picles e pimenta.
Diagnóstico
Pessoas que convivem no mesmo ambiente de alguém com gastrite têm mais chance de ter a doença. Isso porque elas geralmente compartilham maus hábitos alimentares e a situação de estresse familiar. Além disso, podem ter ingerido o mesmo alimento ou água que contenha a bactéria H. pylorii.
No ano passado, o Sistema Único de Saúde (SUS) fez quase 1 milhão de endoscopias, principal exame para detectar inflamações na parede do estômago.
Um tubo de menos de 1 cm com uma câmera na ponta entra pela boca e vai até o estômago. Um sedativo faz a pessoa dormir e tira o desconforto do aparelho. Um chip, que fica na ponta do tubo, conduz a imagem para um monitor, onde o médico observa o corpo por dentro. A câmera desce até o duodeno e mostra inflamações ou feridas na parede gástrica. O exame leva de 5 a 10 minutos.
Dicas
- Pare de fumar: o cigarro aumenta a secreção de ácido e faz com que o suco gástrico fique mais forte, facilitando as inflamações da mucosa do estômago.
- Fracione a alimentação: é essencial para estimular um trabalho uniforme do estômago, fazendo com que o ácido seja usado frequentemente para processar os alimentos e não fique muito tempo parado.
- Não fique em jejum: quando você não come, o suco gástrico fica parado. Quanto mais tempo isso ocorrer, mais o estômago ficará suscetível a inflamações.
- Evite grandes refeições: o estômago de quem come muito não consegue processar toda a comida e estimula mais produção de ácido.