sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Sanfona. Por que o peso volta?


Uma nova série de pesquisas explica por que a maior parte das pessoas volta a engordar depois de fazer dieta. Os quilos extras provocam danos no organismo que parecem irreversíveis

LUCIANA VICÁRIAin
As pesquisas mostram que três de cada dez pessoas que fazem regime pela internet já tentaram perder peso antes, usando outro método, e voltaram a engordar. O problema é velho conhecido de gordinhos, médicos e nutricionistas – e é investigado por cientistas do mundo todo. Com a perda de peso, o corpo engendra reações para recuperar a gordura que ele acha necessário manter. “A explicação mais lógica é que pressões evolucionárias selecionaram genes que fazem nosso corpo lutar para manter a gordura”, afirma o endocrinologista americano Michael Rosenbaum, pesquisador da Universidade Colúmbia. “Isso nos tornou mais resistentes a períodos de escassez e aumentou nossas chances de sobrevivência.” Estudos recentes sugerem que o fenômeno pode ser resultado também de transformações causadas pela obesidade.

A descoberta mais recente foi anunciada na edição deste mês do The Journal of Clinical Investigation. Dois grupos de pesquisadores concluíram que a obe-sidade modifica uma região do cérebro chamada hipotálamo. Entre outras funções, ela é fundamental no controle do consumo e gasto de calorias. Os pesqui-sadores da Universidade de Washington e do Beth Israel Deaconess Medical Center, ambos nos Estados Unidos, descobriram que áreas específicas do hipotá-lamo ficam inflamadas depois que pessoas e animais são submetidos a uma dieta rica em gordura. A capacidade de gerar novas células nessa região também é afetada. Isso provoca problemas no funcionamento desse circuito cerebral. Esses danos podem explicar por que os quilos a mais continuam a voltar depois da dieta. “É possível que se forme uma espécie de cicatriz no hipotálamo, que tornaria as transformações no metabolismo irreversíveis”, diz o endocrinologista americano Michael Schwartz, autor de uma das pesquisas.

Em outubro, o médico australiano Joseph Proietto publicou um estudo mostrando que, depois da dieta, os níveis dos hormônios que regulam a fome e a saciedade haviam mudado para pior em 50 pacientes que tinham emagrecido. A substância que estimula a fome aumentara no organismo, enquanto a dos hormônios da saciedade tinha diminuído. O organismo dos ex-gordinhos os estimulava a comer mais do que antes de começar a dieta. “Essas pessoas precisam aprender a não se sentir culpadas por ganhar os quilos extras novamente“, diz Proietto.

Os novos estudos sugerem que quem já foi obeso precisará lutar mais contra a balança. Médicos que acompanham um grupo de 10 mil ex-gordinhos americanos que conseguiram manter o novo peso descobriram que o segredo deles é simplesmente comer menos que as outras pessoas – entre 50 e 300 calorias diárias a menos. Os pesquisadores Rudolph Leibel e Michael Rosenbaum, da Universidade Colúmbia, chegaram a uma conclusão semelhante. Pacientes que perderam peso e mantiveram a silhueta esbelta tinham de comer, diariamente, entre 250 e 400 calorias a menos que pessoas que nunca foram gordas. A dose de exercício também precisa ser maior. Estudos sugerem que os músculos de quem já foi obeso se contraem mais devagar e gastam menos energia. Isso significa que as atividades físicas consomem até 50% menos calorias.

As pesquisas parecem desanimadoras, mas trazem um conhecimento importante para terminar com o vaivém constante dos quilos extras, chama-do de efeito sanfona. O recado é que manter-se magro exigirá esforço extra e duradouro. A internet, com ferramentas de emagrecimento ao alcance de um clique, pode ser uma arma valiosa nessa batalha.

Casais que dividem tarefas domésticas de forma tradicional fazem mais sexo



  • Pesquisa da Universidade de Washington constata que frequência sexual aumenta quando a mulher cozinha, limpa e faz compras enquanto o homem paga as contas e cuida do jardim
  • Os pesquisadores acreditam que o gênero organiza o dia a dia do casamento e estrutura o comportamento sexual



Como em outro mundo: tarefas divididas por gênero implicam em maior satisfação sexual para o casal
Foto: Reprodução
Como em outro mundo: tarefas divididas por gênero implicam em maior satisfação sexual para o casal Reprodução
WASHINGTON - Casais que dividem tarefas domésticas de forma tradicional relatam fazer mais sexo, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Washington publicado nesta quarta-feira pela revista “American Sociological Review”.
Outros estudos já apontavam o aumento na frequência sexual quando os maridos ajudavam mais em casa, o que implicava no sexo como uma troca pelas tarefas domésticas. Mas estes estudo não detalhavam o que exatamente os maridos faziam.
Este novo estudo mostra que num casal, quando homem e mulher desempenham tarefas tradicionais de acordo com seu gênero — mulheres cozinham, limpam e fazem compras enquanto os homens cuidam do jardim, pagam as contas e cuidam da manutenção da casa — a frequência sexual é maior. O estudo não inclui cuidados com filhos.
— Os resultados mostram que o gênero ainda organiza o dia a dia de um casamento — acredita a professora de sociologia Julie Brines, uma das autoras do estudo. — Aparentemente o gênero identifica maridos e esposas se expressando através das tarefas, mas também ajudam a estruturar o comportamento sexual.
A descoberta saiu de uma pesquisa nacional com cerca de 4.500 casais heterossexuais americanos que participaram da Pesquisa Nacional de Famílias e Lares. Os dados foram coletados entre 1992 e 1994, a pesquisa em larga escala mais recente sobre a frequência sexual em casais casados.
Os maridos, com idade média de 46 anos e as esposas, com 44 anos, em média, gastam 34 horas por semana em afazeres domésticos tradicionalmente femininos e 17 horas por semana em tarefas tidas como masculinas. Eles costumam fazer cerca de 20% do trabalho das mulheres e um pouco mais da metade do trabalho deles — ou seja: elas as ajudam com muito mais frequência.
Homens e mulheres relataram ter feito sexo cinco vezes, em média, no mês anterior à pesquisa. Mas em casamentos em que a mulher fazia todas as tarefas tradicionalmente femininas, a frequência aumentava 1,6 vezes a mais por mês.
— Casamento hoje não é como há 30 ou 40 anos, mas algumas coisas permanecem importantes. Sexo e tarefas domésticas ainda são pontos chave no compartilhamento de uma vida, e ambos estão relacionados à satisfação marital e expressão da identidade de cada gênero — diz a pesquisadora.

Sono de má qualidade em idosos prejudica retenção da memória



  • Envelhecimento leva a diminuição do córtex pré-frontal, área do cérebro responsável pelo armazenamento destas informações



Neurônios do córtex pré-frontal, que reduz de tamanho em função da idade
Foto: Latinstock
Neurônios do córtex pré-frontal, que reduz de tamanho em função da idade Latinstock
Cientistas reconheceram o que o conhecimento popular já previa, a memória diminui com a idade. Mas o motivo disto nunca ficou claro. Agora, um estudo da Universidade da Califórnia publicado na versão on-line da “Nature Neuroscience” pode dar parte desta resposta. A pesquisa sugere que mudanças estruturais no cérebro ocorrem naturalmente com o passar do tempo e interferem na qualidade do sono, o que, por sua vez, reduz a capacidade do cérebro de armazenar memórias.
Outros estudos já tinham mostrado que o córtex pré-frontal, região do cérebro atrás da testa, tende a perder volume com a idade, e parte desta região ajuda a manter a qualidade do sono, que é essencial para a consolidação da memória. Agora, o novo experimento é o primeiro a mostrar uma ligação direta entre as alterações cerebrais e os problemas de memória.
— Não temos evidências de que distúrbios do sono levem a alterações estruturais no cérebro. Alguns estudos mostram isto em pacientes com insônia crônica e apneia do sono. O que acreditamos é que fatores associados ao envelhecimento resultam nessas alterações, as quais provocam distúrbios do sono, que, consequentemente, afetam a memória — explicou por email um dos autores do estudo, Bryce Mander, do Laboratório de Sono e Neuroimagem da Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados Unidos.
Terapia para melhorar sono
A descoberta sugere que uma forma de reduzir a velocidade do declínio de memória em adultos mais velhos é melhorar a qualidade do sono, especialmente durante o sono profundo, conhecido como Movimento Não Rápido dos Olhos (NREM), que representa cerca de um quarto de uma noite normal de sono.
Médicos não podem reverter estas marcas do cérebro que ocorrem em função do envelhecimento, mas cientistas estão trabalhando com estimulação elétrica como uma forma de melhorar o sono em idosos.
— Planejamos continuar investigando se intervenções no sono podem melhorar a memória de idosos. Existem formas farmacológicas, eletrofisiológicas e comportamentais para manipular o sono profundo e melhorá-lo — afirmou Mander.
O especialista citou o exemplo do estudo da Universidade de Lübeck, na Alemanha, que usou correntes elétricas para a estimulação transcraniana com o objetivo de melhorar a fisiologia do sono. Segundo Mander, a pesquisa mostrou que jovens tinham sono mais profundo e uma memória melhor. Segundo ele, ao colocar eletrodos no couro cabeludo, os cientistas podem levar uma baixa corrente a toda a área pré-frontal, essencialmente para imitar as ondas lentas do período de sono NREM.
— É possível que este mesmo método possa ser utilizado em adultos mais velhos para melhorar sua memória. Estamos entusiasmados com essa possibilidade — comentou.

Cientistas identificam mecanismo que desencadeia obesidade associada à pressão alta



  • Mutação ou perda de uma determinada molécula é a responsável pela doença e seus desdobramentos nocivos à saúde



Obesidade: a culpa é da molécula
Foto: Agência O Globo
Obesidade: a culpa é da molécula Agência O Globo
LONDRES - Um time de pesquisadores da Universidade de Bristol, com financiamento da Fundação Britânica do Coração, identificou um alvo crítico para a regulação do peso corporal que também está relacionado ao desenvolvimento das condições associadas à obesidade. O mecanismo tem a ver com a molécula melanocortina-4-receptora (MC4R), cuja mutação ou perda em modelos humanos e em animais mostrou como consequência uma obesidade severa associada à diabetes tipo 2.
Embora pesquisas recentes tenham começado a desvendar alguns dos caminhos que controlam como a informação é processada pelo sistema nervoso para regular o peso e as funções cardiovasculares, os mecanismos exatos pelos quais os sinais são sentidos pelo cérebro e traduzidos em respostas metabólicas e cardiovasculares ainda não estão claros.
Estudos anteriores mostraram que pequenos ativadores da molécula, que aumentam a atividade da MC4R, têm o efeito de reduzir a ingestão de alimentos e a secreção da insulina pelo pâncreas (importante para suprimir o desenvolvimento de diabetes tipo 2), mas não se sabe se eles ao mesmo tempo desencadeiam o aumento da pressão arterial.
Os pesquisadores identificaram um mecanismo pelo qual a molécula MC4R regula a atividade do sistema nervoso autônomo para manter os níveis apropriados de pressão arterial e insulina. A ativação da MC4R inibe a ação dos neurônios do sistema parassimpático no sistema nervoso central e os ativa no cordão espinhal. Em modelos geneticamente modificados, a perda da função da MC4R no sistema nervoso central é a culpada pelo desenvolvimento do aumento da pressão arterial em pessoas obesas.
— Em vez de controlar a incidência de obesidade e doenças relacionadas, a meta de uma prevenção primária deveria ser entender os processos fisiológicos ocultos do ganho de peso — acredita Nina Balthasar, pesquisadora da Escola de Fisiologia e Farmacologia da universidade.

Vegetarianos têm 32% menos riscos de desenvolver doenças cardíacas



  • Adeptos de dieta sem carne apresentaram pressão arterial mais baixa e estavam dentro da faixa de peso considerada saudável


Cardápio sem carne reduz riscos cardiovasculares
Foto: Divulgação
Cardápio sem carne reduz riscos cardiovasculares Divulgação
LONDRES - Um estudo com 44.500 pessoas na Inglaterra e na Escócia mostrou que vegetarianos têm 32% menos chances de morrer ou precisar de cuidados médicos em decorrência de doenças cardíacas. Diferenças nos níveis de colesterol, pressão arterial e peso corporal podem estar por trás dessa descoberta, publicada na “American Journal of Clinical Nutrition”.
Pesquisadores da Universidade de Oxford analisaram dados de 15.100 vegetarianos e 29.400 pessoas que comem carne e peixe. Ao longo de 11 anos de estudo, entre os não-vegetarianos, 169 pessoas morreram de doenças cardíacas e 1.066 precisaram de tratamento para o coração.
Os resultados mostraram que os vegetarianos tinham pressão arterial mais baixa, níveis menores de colesterol ruim e estavam mais dentro da faixa de peso considerada saudável.
— Se você tem planos de aderir à dieta vegetariana, assegure-se que seu menu tenha todas as vitaminas e minerais que seriam consumidas se houvesse carne no cardápio — alerta Tracy Parker, da Fundação Britânica do Coração.

Mulheres entre 50 e 60 anos mostram mais compaixão



  • Estudo americano descreve padrão no qual jovens e adultos têm menos sensibilidade aos problemas de terceiros, ao contrário de pessoas de meia idade. Pesquisa avaliou comportamento emocional de mais de 75 mil adultos nos EUA



Mais paciência. Pessoas de meia idade têm mais sensibilidade em relação aos questionamentos de terceiros
Foto: Fábio Rossi / Agência O Globo
Mais paciência. Pessoas de meia idade têm mais sensibilidade em relação aos questionamentos de terceiros Fábio Rossi / Agência O Globo
NOVA YORK - Mulheres na faixa dos 50 e 60 anos têm mais probabilidade de reagir emocionalmente às experiências de terceiros e também tentam se colocar no lugar das outras pessoas, segundo um estudo com mais de 75 mil adultos nos EUA.
— De uma forma geral, adultos na meia-idade mostram mais compaixão, mas as mulheres mais que os homens da mesma idade e que pessoas mais novas — diz Sara Konrath, coautora de um artigo sobre o tema na “Journals of Gerontology: Psychological and Social Sciences”.
Para o estudo, pesquisadores analisaram dados sobre compaixão de três grandes amostras de adultos americanos, duas das quais tiradas de uma pesquisa nacional representativa. Eles encontraram consistentes evidências de um padrão em formato de U invertido ao longo da expectativa de vida, com jovens e adultos relatando menos compaixão, ao contrário de pessoas de meia idade.
De acordo com o relatório, esse padrão acontece porque as habilidades cognitivas e a experiência emocional aumentam na primeira parte da vida adulta e diminuem na segunda metade. Mas mais pesquisas são necessárias para entender se este padrão é resultado da idade e experiência de cada indivíduo ou um efeito geral que reflete a socialização de adultos que estão na meia idade.
“Americanos nascidos nos anos 50 e 60, os de meia idade nas nossas amostras, foram criados durante movimentos sociais históricos, de direitos civis aos de contracultura e essas mudanças podem ter enfatizado os sentimentos e as perspectivas de outros grupos”, escreveram os autores.

Primeira experiência sexual contribui para o sucesso das demais relações



  • Pesquisa da Universidade do Tenessee, nos EUA, defende que maior satisfação emocional e física ajuda em situações futuras


Primeira experiência sexual determina satisfação futura
Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo
Primeira experiência sexual determina satisfação futura Marcelo Theobald / Agência O Globo
RIO - Ter uma primeira vez incrível não determina o restante da vida sexual, mas, se a perda da virgindade for satisfatória, há grandes chances de que as demais experiências sejam boas também, afirma um novo estudo.
Pesquisadores da Universidade do Tenesee, nos EUA, examinaram uma amostra de 331 estudantes sobre a primeira experiência sexual com pessoas do sexo oposto e depois sobre as outras relações ao longo de duas semanas.
As análises revelaram que aqueles que tinham mais satisfação emocional e física na primeira experiência sexual estavam mais felizes com suas vidas sexuais. Aqueles que relatavam mais ansiedade e negatividade mostravam níveis mais baixos de satisfação sexual. Em outras palavras, uma primeira vez em que tudo deu certo colabora para boa uma vida sexual no futuro, assim como uma experiência uma ruim tem seus reflexos.
De acordo com o Instituto Kinsey, um menino americano perde a virgindade aos 16,9 anos, em média, e uma menina, aos 17,4 anos.

França suspende comercialização de Diane 35



  • Pílula está relacionada com mortes de quatro mulheres por trombose; Brasil ainda avalia que medidas irá tomar.



Diane 35, usado principalmente como contraceptivo, causou quatro mortes na França
Foto: PHILIPPE HUGUEN / AFP
Diane 35, usado principalmente como contraceptivo, causou quatro mortes na FrançaPHILIPPE HUGUEN / AFP
Em 90 dias, a pílula anticoncepcional Diane 35 e todos os genéricos do medicamento vão deixar de ser vendidos no mercado francês. A medida anunciada nesta quarta-feira pelo diretor-geral da agência francesa de segurança dos medicamentos, Dominique Maraninchi, inclui todos os lotes da pílula, que serão retirados das prateleiras das farmácias.
Apesar do anúncio em resposta às denúncias internacionais sobre possíveis problemas de saúde provocados pelo uso da pílula, Maraninchi recomendou que pacientes que fazem uso do remédio não interrompam o tratamento antes de procurar um médico para pedir orientação. Estima-se que, atualmente, 315 mil mulheres tomem Diane 35 na França.
A ministra da Saúde da França, Marisol Touraine, tentou tranquilizar as mulheres que usam o Diane e afirmou que a pílula é o método anticoncepcional mais utilizado pelas francesas. Marisol Touraine pediu que as pessoas não entrem em pânico com as denúncias veiculadas nos últimos dias.
Em todo o mundo, foram relatados 125 casos de trombose venosa e quatro mortes de mulheres usuárias da pílula nos últimos 25 anos. As mulheres que apresentaram graves problemas de saúde com a pílula Diane 35, com idades entre 18 e 42 anos, sofreram acidentes vasculares variados, como embolia pulmonar ou derrame.
Na França, a pílula fabricada pelo laboratório alemão Bayer começou a ser vendida como um tratamento antiacne, mas, desde em 1987, é amplamente receitada como contraceptivo.
No último domingo (27), o Ministério Público francês abriu um inquérito preliminar para avaliar 14 casos relacionados ao uso da Diane 35.
O medicamento também é comercializado no Brasil e está sendo avaliado pelas autoridades de saúde. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que está acompanhando o caso para avaliar que medidas devem ser tomadas.
Segundo informações da agência brasileira, até o momento, não foram notificados relatos de profissionais de saúde sobre problemas envolvendo o uso do Diane 35. No Brasil, a bula do medicamento já traz alertas referentes ao risco de trombose arterial ou venoso devido ao uso do produto.