segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Homens que se exercitam têm esperma de melhor qualidade



Universidade de Espanha comparou substância de fisicamente ativos com a de sedentários. Excesso de atividades, porém, pode ter efeito contrário


Entre os fatores estudados, a contagem de esperma, mobilidade e hormônios como testosterona, cortisol e o folículo estimulante
Foto: Ivo Gonzalez/18-10-2012
Entre os fatores estudados, a contagem de esperma, mobilidade e hormônios como testosterona, cortisol e o folículo estimulanteIVO GONZALEZ/18-10-2012
RIO - Homens que se exercitam não apenas ficam com o corpo mais bonito, como o esperma também passa a nadar mais rápido em relação ao dos sedentários. A descoberta é da Universidade de Córdoba, na Espanha. Segundos os pesquisadores, as atividades físicas criam níveis de hormônios saudáveis que facilitam o ambiente para a produção da substância.
Para chegar ao resultado, cientistas compararam o esperma de quem praticava exercícios com sedentários. Ao todo, foram 31 voluntários. Entre os fatores estudados, a contagem de esperma, mobilidade e hormônios como testosterona, cortisol e o folículo estimulante.
— Apesar de não terem sido tantos voluntários, dada a complexidade do estudo, é o primeiro trabalho que mostra a diferença do que é produzido por estes dois grupos. Já podemos sugerir, agora, exercícios para estimular o processo de produção de esperma — explica Diana Vaamonde, chefe das pesquisas.
De acordo com os autores do estudo, a qualidade do esperam tem caído nos últimos 50 anos. Entre os fatores responsáveis pela queda estão bebidas alcoólicas, fumo e a obesidade.
O excesso de exercício, porém, pode produzir o efeito contrário. Em 2010, Diana publicou um estudo que demonstra uma qualidade inferior do esperma de atletas em relação a homens que são apenas fisicamente ativos.

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Celulite: o que é mito ou verdade



Mulheres latinas concentram mais furinhos nos quadris. E gelatina não firma a pele

Dermatologista criou tabela para classificar graus da celulite Foto: André Mello
Dermatologista criou tabela para classificar graus da celuliteANDRÉ MELLO

RIO — Instigada pela quantidade de mulheres que se queixavam de celulite em seu consultório, a dermatologista Doris Hexsel formou uma pequena equipe para estudar o tema — a fundo, literalmente. Lá se vão mais de 15 anos, com diversas pesquisas científicas publicadas. A médica virou referência no assunto. A partir de uma tabela tradicional, da década de 1970, que detecta graus de celulite e aponta formas de combatê-la, ela criou uma nova e mais precisa, hoje adotada por outros profissionais. Doris lança este mês “Anticelulite”, livro que reúne informações no estilo “você sabia?”. A Revista O GLOBO conversou com a especialista e, a seguir, lista mitos e verdades sobre o tema.
Origem e aumento
Não se sabe, claro, quem foi a primeira mulher (ou as primeiras) a reclamar de celulite, mas o problema começou a ser descrito na França em 1920. Hoje, evidências mostram que as mulheres têm mais celulite do que antigamente, e a “sentença” é: praticamente todas têm ou terão algum grau de celulite na vida. Também é notório que as mulheres sempre acham que têm mais furinhos do que, na verdade, aparentam.
Causas e fatos
Hereditariedade, hormônios femininos, anatomia (que parte do corpo acumula mais gordura) e dieta hipercalórica são as causas mais comuns. A celulite também está ligada à flacidez. O famoso efeito “sanfona”, quando se perde peso rapidamente e ganha-se depois novamente, é outro grande vilão para o surgimento e o agravamento. Outra verdade: mulheres brancas têm mais que as negras. Latinas concentram mais nos quadris; as nórdicas, no abdômen.
Mitos
Não é o gás do refrigerante que causa celulite e, sim, o açúcar. As versões diet e light, portanto, não são as culpadas, nem a água gasosa. Gelatina não firma a pele e não ameniza a aparência dos “furinhos”. É fato que, reduzindo a gordura localizada, a celulite tende a diminuir. Detalhe: lipoaspiração elimina gordura, mas pode agravar a celulite, três a seis meses após a cirurgia, por causa da fibrose.
Nova classificação
No lugar de apenas graus 0, 1, 2 e 3, a tabela agora vai de A a E: cada uma avalia um aspecto da celulite. E cada letra tem notas de 0 a 3. Quanto maior a nota, mais grave é o problema. Dessa forma, é possível diagnosticar quantidade, profundidade e aparência dos “furinhos”, além da flacidez da pele afetada.
Tratamentos modernos
Não há nada mais atual do que o tratamento multidisciplinar, quando há diferentes técnicas envolvidas, entre dieta, exercícios e equipamentos. Novidades em aparelhos a laser e luzes não param de surgir. O mais novo é o Cellactor, que utiliza ondas acústicas para romper células adiposas. A tecnologia mais consagrada, porém, é a radiofrequência, que promove o enrijecimento cutâneo.
Pílula e bermuda anticelulite
O sonho de todas é uma solução milagrosa, mas ela não existe. Ainda faltam estudos sobre a eficiência de cápsulas, por exemplo, mas uma coisa é certa: sozinhas, elas não funcionam. É preciso associá-las a outros tratamentos. O mesmo vale para as tais bermudas “emagrecedoras”: afinal, o uso de uma roupa, todo mundo sabe, não dá conta de um problema tão complexo.