terça-feira, 30 de outubro de 2012

*INFARTO FEMININO MATA PORQUE É DIFERENTE, É SILENCIOSO:*



Sabendo (marido e filhos também), evita-se mortes na família.

Comente, pois valerá uma vida, quando precisar.

"... Ela comentou que não se sentia bem... Doíam-lhe as costas...
 foi deitar-se um pouco até que passasse. Mais tarde, quando fui ver como ela estava, encontrei-a sem respiração: não a puderam  reviver..."
Isso foi o que comentou o marido dela com o médico, no Hospital.
 
Eu sabia que os ataques cardíacos nas mulheres são diferentes, mas
 nunca imaginei nada como isto.
Você sabia que os ataques cardíacos nas mulheres raramente apresentam os
 mesmos sintomas dramáticos que anunciam o infarto nos homens? Refiro-me à dor intensa no peito, o suor frio e o desfalecimento (desmaio, perda de consciência) súbito que eles sofrem e que vemos representados em muitos filmes.
Para que saibam como é a versão feminina do infarto, uma mulher que
 experimentou um ataque cardíaco vai-nos contar a sua história:
'Eu tive um inesperado ataque do coração por volta de 22:30, sem
 haver feito nenhum esforço físico exagerado nem haver sofrido algum trauma emocional que pudesse desencadeá-lo. Estava sentada muito agasalhadinha, com meu gato nos joelhos e vendo novela.
Um pouco mais tarde, senti  uma horrível sensação de indigestão,
 como quando - estando com pressa - comemos um sanduíche, engolindo-o com pouca água.
Esta foi minha sensação inicial... O único problema era que eu NÃO
 HAVIA comido NADA desde as 17:00...
Depois, desapareceu esta sensação e senti como se alguém me
 apertasse a coluna vertebral (pensando bem, agora acredito que eram os espasmos em minha aorta). Logo, a pressão começou a avançar para o meu esterno (osso de onde nascem as costelas no peito). O processo continuou até que a pressão subiu à garganta e a sensação correu, então, até alcançar ambos os lados de
meu queixo.
Tirei os pés do puff e tratei de ir até o telefone, mas caí no
 chão...
Levantei-me apoiando em uma cadeira e caminhei devagar até o telefone
 para chamar a emergência. Disse-lhes que acreditava que estava tendo um ataque cardíaco e descrevi meus sintomas. Tratando de manter a  calma, informei o
que se passava comigo. Eles me disseram que viriam imediatamente e me
 aconselharam deitar-me perto da porta, depois de destrancá-la para que pudessem entrar e me localizar rapidamente.
Segui suas instruções, me deitei no chão e, quase imediatamente,
 perdi os sentidos.
Acordei com o cardiologista me informando que havia introduzido um
 pequeno balão em minha artéria femural para instalar dois *stents* que mantivessem aberta minha artéria coronária do lado direito. 
Graças às minhas explicações precisas, os médicos já estavam
 esperando prontos para atender-me adequadamente quando cheguei ao hospital.


*- DICAS IMPORTANTES:*

*1.* Dizem que muito mais mulheres que homens morrem em seu primeiro (e último) ataque cardíaco porque não identificam os sintomas e/ou os confundem com os de uma indigestão. CHAMEM a AMBULÂNCIA, se sentem que seu corpo experimenta algo  estranho. Cada um conhece o estado natural (normal) de seu corpo. Mais vale uma falsa emergência do que não se atrever a chamar, e perder a vida...

*2.*  Notem que disse 'chamem os Paramédicos/ambulância'. AMIGAS, o tempo é importante e as informações precisas também.


*3.* Não acreditem que não possam sofrer um ataque cardíaco porque seu colesterol é normal ou nunca tiveram problemas cardíacos... Os ataques cardíacos são o resultado de um stress prolongado que faz que nosso sistema segregue toda classe de hormônios daninhos que inflamam as artérias e tecido cardíaco. Por outro lado, as mulheres que estão entrando na menopausa ou já a ultrapassaram, perdem a proteção que lhes brindava o estrogênio, por isso correm risco de sofrer mais problemas cardíacos do que os homens.
Um cardiologista disse que se todos os que receberem este e-mail o
 enviarem a 10 mulheres, poderemos  estar certos de que ao menos UMA vida se salvará.
Por isto, seja bom amigo e envie este artigo a todas as mulheres que
 lhe são tão queridas...

*4.* Água Antes de Dormir
Cerca de 90% dos ataques de coração ocorre de manhã cedo e podem
 ser minimizados se tomarmos um ou dois copos de água (NÃO bebida alcoólica ou cerveja) antes do repouso da noite.

Eu sabia que a água é importante, mas nunca soube sobre as horas especiais para bebê-la.
Bebendo água na hora correta, maximizas a sua efetividade no corpo
 humano:
- 1 copo de água depois de acordar - ajuda a ativar os órgãos
 internos.
- 1 copo de água 30 minutos antes de uma refeição - ajuda a
 digestão.
- 1 copo de água antes de tomar um banho - ajuda a baixar a pressão
 sanguínea.
- 1 copo de água antes de ir para a cama - evita um derrame cerebral
 ou ataque de coração.


Por favor, passa isto para as pessoas com as  quais te preocupas...
Eu acabo de fazê-lo!!!...

--

Brasil será um dos campeões de mortalidade cardiovascular em 2040; portanto, cuidado com o sal




Apesar da extração do sal marinho ser distinta em relação ao refinado, ambos apresentam igual composição, podendo promover os mesmos efeitos fisiológicos
  • Apesar da extração do sal marinho ser distinta em relação ao refinado, ambos apresentam igual composição, podendo promover os mesmos efeitos fisiológicos
Bate certa culpa – e receio – na hora de pegar o saleiro e despejar o pozinho branco sobre a comida? É bem provável que sim, principalmente se você é do tipo que se interessa e lê sobre nutrição e saúde. Afinal, não é de hoje que médicos alertam que o componente, em excesso, aumenta o risco de doenças do coração, especialmente a pressão alta, também conhecida como hipertensão. O Brasil deverá ocupar o posto de  campeão de mortalidade cardiovascular em 2040, entre os países emergentes, de acordo com dados da OMS (Organização Mundial da Saúde).
Mas não é o caso de eliminar totalmente o sal da alimentação. Ele tem sua importância para a saúde. “O sal de cozinha tradicional, ou cloreto de sódio, é composto por 40% de sódio, mineral que representa o principal íon positivo dos fluidos corporais, e 60% de cloreto, íon negativo. Ambos têm funções, como conter a pressão osmótica, quer dizer, o volume de água que passa através da membrana celular. Além disso, o sódio é responsável pela transmissão de impulsos nervosos e pelo estímulo da secreção gástrica”, ressalta Ricardo Zanuto, graduado em nutrição e educação física, doutor em fisiologia humana pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP).
Como vemos, o sódio é um dos elementos mais importantes do líquido extracelular, atuando basicamente no equilíbrio dos fluidos do corpo. Ele age, também, para controlar a pressão sanguínea– e, por isso, a ingestão elevada do mesmo ocasiona um aumento do sistema hormonal e, consequentemente, uma série de desordens fisiológicas.

A ordem, então, é não ficar nos extremos: nem cortar radicalmente do cardápio, nem exagerar na dose. “Apenas quando consumido em demasia, pode trazer riscos para a saúde”, salienta Fábio Medici Lorenzeti, mestrando no Laboratório de Nutrição e Metabolismo da Escola de Educação Física e Esporte da USP, técnico em nutrição e dietética.

Porém, em nosso país, abusa-se do sódio. A Organização Mundial de Saúde recomenda o consumo máximo de 2 g diárias, o que equivale a 5 g de sal (pois 40% do sal é composto de sódio). Estima-se que, atualmente, o brasileiro consuma mais que o dobro desta quantidade – algo em torno de 12 g de sal por dia.

Acordo para redução

De acordo com o Ministério da Saúde, os males cardiovasculares incluem hipertensão, doenças cardíacas coronarianas (infarto e angina), insuficiência cardíaca congestiva (ICC), acidente vascular cerebral (AVC) e cardiopatias congênitas. A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) calcula que mais de 320 mil brasileiros morrem, todo ano, vítimas destes distúrbios, estatística confirmada pela Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp).

A entidade vem alardeando que as condições, em 2040, serão preocupantes e, entre os emergentes, o Brasil possivelmente ocupará o posto de campeão de mortalidade cardiovascular – profecia que encontra respaldo na Organização Mundial da Saúde (OMS).

É importante lembrar que o governo brasileiro e a indústria assinaram, no último mês de agosto, um acordo que promete reduzir o teor de sódio em alimentos como margarinas, cereais matinais e temperos prontos. O compromisso propõe uma diminuição de 1,3% (no caso de temperos à base de alho e cebola) e até 19% (para margarinas vegetais) ao ano.

Em 2011, já haviam sido assinados dois termos relativos a produtos consumidos em sua maioria por crianças e jovens, como massas instantâneas, vários tipos de pães, misturas para bolos, salgadinhos de milho e batata frita
.

Reposição hormonal feminina precoce pode prevenir mal de Alzheimer


Um novo estudo sugere que mulheres que começam a fazer reposição hormonal até cinco anos após a menopausa podem estar mais protegidas do mal de Alzheimer.

A terapia hormonal, indicada para tratar os sintomas da menopausa (como as ondas de calor), reduz em 30% o risco desse tipo de demência, segundo pesquisa publicada no periódico "Neurology", da Academia Americana de Neurologia.
O benefício, porém, só foi observado nessa janela de cinco anos após a menopausa. Segundo César Fernandes, presidente da Sogesp (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo), a terapia hormonal já mostrou efeito protetor semelhante, nesse mesmo período, para osteoporose.
"Essa é uma janela de fragilidade, por causa da deficiência hormonal nesse momento, mas também de oportunidade de agir", afirma.
De acordo com Sonia Brucki, coordenadora do Departamento de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia, já se sabe que o estrógeno tem efeito protetor no sistema vascular e, em estudos in vitro, o hormônio aumentou o brotamento neural.

Risco aumentado
Curiosamente, o risco de alzheimer aumentou entre as mulheres que começaram a fazer a reposição de estrogênio e progesterona mais tarde, após os 65 anos.
"Brinco que paciente também tem data de validade. O momento de intervir é o do problema agudo. Qualquer tratamento extemporâneo pode até causar danos", afirma Fernandes. O mecanismo pelo qual isso acontece, porém, ainda não foi esclarecido, segundo Sonia Brucki.
O resultado dessa pesquisa se soma a outros que podem ajudar médicos e pacientes na hora de pesar prós e contras do tratamento. O estudo mais conhecido sobre o tema é o Women Health's Initiative, de 2002, que mostrou que a reposição aumenta riscos de câncer da mama e de doenças cardiovasculares.
A relação entre reposição hormonal e alzheimer também é controversa. A observação de pacientes que tomavam hormônios sugeria uma redução do risco da doença, mas estudos mais controlados sugeriram o contrário.
Por isso, pesquisadores resolveram investigar se esse risco está ligado ao momento em que as mulheres começaram a fazer a reposição.
Para o estudo, foram acompanhadas, por 11 anos, 1.768 mulheres do Estado de Utah (EUA), com mais de 65 anos. As participantes deram informações sobre o uso de terapia hormonal e o ano em que a menopausa começou --do total, 1.105 fizeram a reposição de hormônios e 176 tiveram alzheimer, sendo 87 do grupo que fez a reposição e 89 do que não usou a terapia.
Victor Henderson, médico da Universidade Stanford, disse em comentário que acompanha a pesquisa que mais pesquisas são necessárias para que os profissionais possam fazem novas recomendações quanto à terapia hormonal.
"Ainda não está claro o papel do estrógeno na gênese ou na proteção do alzheimer, e não é possível pensar que a terapia possa ser indicada para esse fim", diz Brucki.
Editoria de Arte/Folhapress

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Qual é a diferença entre o adoçante natural e o artificial?




Crédito: Getty Images.
A diferença entre as duas versões está, basicamente, na forma de obtenção. Enquanto os adoçantes naturais são provenientes de plantas, os artificiais são produzidos quimicamente, dentro do laboratório.
O maior exemplo de adoçante natural é a estévia. Ela é extraída da planta Stevia rebaudiana. Tem o poder de adoçar 300 vezes mais do que o açúcar. E o melhor: não contém calorias. A  lista dos artificiais é maior: aspartame, ciclamato, sacarina, sucralose, neotame e acessulfame-K.
Mas qual será o mais saudável: natural ou artificial? “Ambos passam pelos mesmos critérios de análise antes de serem liberados para a população. Portanto, dá para dizer que todos são igualmente seguros”, afirma a nutricionista Adriana Alvarenga, representante na capital paulista da Abiad – Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especias e Congêneres..
E há contraindicações? Elas existem, sim. Um exemplo é o aspartame. Ele nunca deve ser consumido por quem tem uma doença genética chamada fenilcetonúria. É que esse tipo de adoçante contém fenilalanina, um aminoácido que os portadores desse problema não conseguem metabolizar.
Outros adoçantes, como a sacarina e o ciclamato, também devem ser consumidos com cautela, principalmente por hipertensos. O problema é que essa dupla de adoçantes contém sódio na fórmula, que pode aumentar a pressão arterial e o risco de problemas cardiovasculares.
Gestantes e crianças também precisam de orientação especial antes de usar qualquer tipo de adoçante. Portanto, consulte um médico
.

Saiba os benefícios de trocar o açúcar por outros adoçantes


Para uma dieta saudável, é recomendável mesclar o uso do açúcar com adoçante. Foto: Getty Images

O consumo excessivo de açúcar deve ser evitado em nome de uma dieta saudável


Que existe, existe, mas é difícil encontrar quem não goste de doce. Seja em forma de chocolate, pudim, sorvete... Sentiu um peso na consciência só de pensar? Calma. De fato, o consumo excessivo de açúcar deve ser evitado em nome de uma dieta saudável. Há, porém, formas alternativas de adoçar os alimentos sem abusar das calorias.

Os adoçantes, por exemplo, substituem a sacarose (açúcar comum) sem prejuízo aos diabéticos e àqueles que buscam a boa forma. O açúcar cristal, o refinado e o de confeiteiro são alguns dos mais conhecidos no mercado. Apesar da popularidade, têm alto teor glicêmico e são pobres em nutrientes.

Essas características resultam do processo industrial ao qual são submetidos, explica a endocrinologista Valéria Goulart. Apesar de parecerem todos iguais, os adoçantes são diferentes. São várias as opções de composição, que variam de preço e em quantidade de calorias. Entre eles, estão a stevia, que adoça até 300 vezes mais do que o açúcar refinado, o aspartame e a sacarina (poder adoçante 200 vezes maior).

Além de ser usado por diabéticos, o adoçante pode ser adotado por quem quer emagrecer, já que a maioria dos produtos não chega a ter cinco calorias por grama. Para os que têm as taxas de glicose equilibradas, uma ideia melhor ainda é optar pelos açúcares light e orgânico. O light adoça cerca de quatro vezes mais que o açúcar comum e tem apenas quatro calorias por grama. Mas, segundo Valéria Goulart, o mais indicado é mesmo o orgânico, que não tem ingredientes artificiais. Em compensação, é bem mais caro.

– De qualquer forma, recomendo que as pessoas procurem um endocrinologista. Será feito um exame que indica o melhor produto a ser consumido – orienta.

Por mais que o consumo excessivo de açúcar seja prejudicial ao organismo, estipular a quantidade ideal a ser ingerida diariamente é complicado, afirma a especialista:

– Hoje em dia, o açúcar está em tudo, e nosso organismo é cada vez mais inundado por ele.

Temperos, picles, molhos prontos e até papinhas para bebês têm açúcar na composição.

– Recebo com frequência pacientes que tiveram grande aumento da insulina, o que pode propiciar a diabetes – diz.

Opções saudáveis
Se você não tem interesse em trocar o açúcar pelo adoçante, mas pretende ser mais saudável, os açúcares light e orgânico são ótimas opções. O light, no entanto, não deve ser confundido com produtos diets e, por isso, não é recomendado para diabéticos. Apenas 2 gramas do açúcar light são suficientes para adoçar um cafezinho, por exemplo, que precisaria de 10 gramas do açúcar comum.

Os adoçantes mais comuns

:: Stevia: totalmente sem calorias, os adoçantes à base da planta stevia adoçam até 300 vezes mais do que a sacarose (comercializada como açúcar cristal) e são usados tanto para líquidos quanto para sólidos. Como a maioria deles, tem sabor final na boca um pouco amargo.

:: Aspartame: com apenas quatro calorias por grama, adoça até 200 vezes mais do que o açúcar comum. Embora seja um dos adoçantes mais usados em bebidas, o aspartame ainda causa divergências a respeito dos danos que pode ocasionar à saúde. Segundo a endocrinologista  e Valéria Goulart, ele não pode ser aquecido porque é transformado em metanol, conhecido como álcool de madeira. Apesar de não se saber a quantidade prejudicial, já que os estudos feitos sobre o assunto não chegaram a uma conclusão, é recomendável não levar o adoçante ao fogo. Além do mais, ele perde a doçura quando é aquecido.

:: Suclarose: tem a vantagem de não deixar o famoso gostinho amargo, mas é um pouco mais caro. Adoça cerca de 600 vezes mais que a sacarose e tem até quatro calorias por grama. Além disso, aguenta altas temperaturas e pode ir ao fogo.

:: Acessulfame: até 200 vezes mais doce do que a sacarose, não tem tantas opções de produto como os demais adoçantes. Mais caro que os outros, tem ótima solubilidade e não é calórico.

:: Sacarina: um dos mais antigos adoçantes, tem preço mais acessível e é um dos mais divulgados do mercado. Pode ser usado em preparações quentes e adoça de 200 a 700 vezes, mas tem a desvantagem de ser amargo.

domingo, 28 de outubro de 2012

Campanha natalina alerta famílias para 9 sintomas típicos de demência



Foto: Mãos de idosa/BBC
Parentes em visita a familiares idosos durante o Natal devem ficar atentos a primeiros sinais
O governo da Grã-Bretanha está fazendo uma campanha para que britânicos em visita a parentes idosos neste Natal fiquem atentos aos primeiros sintomas de demência em seus familiares.
A campanha é parte de um programa para incentivar o diagnóstico de condições como o Mal de Alzheimer mais cedo.

As autoridades acreditam que o período das festas - quando muitos britânicos visitam seus familiares - oferece uma boa oportunidade para que os primeiros sinais de demência sejam identificados.Segundo dados do Departamento de Saúde da Grã-Bretanha, seis em cada dez casos de demência na Inglaterra não são diagnosticados.
Caso haja indícios de algum problema, os parentes são aconselhados a tomar medidas o quanto antes, procurando orientação de um médico.
Embora não exista uma cura para a demência, serviços de apoio e o tratamento certo podem retardar a evolução da condição, permitindo que o paciente viva bem durante mais tempo.
Propaganda de TV
A campanha britânica inclui um anúncio de TV que mostra um homem, aparentemente apresentando sintomas iniciais de demência, e sua filha, que teme estar perdendo o pai.
A ideia é conscientizar a população sobre sintomas comuns e a importância de se procurar o médico.
O Departamento de Saúde divulgou uma lista com nove sinais básicos, como dificuldade de lembrar eventos recentes (embora acontecimentos ocorridos há mais tempo sejam lembrados com facilidade), dificuldade em acompanhar conversas ou programas de TV ou problemas para lembrar nomes de amigos ou objetos comuns.

Nove Sintomas de Demência

Dificuldade de lembrar eventos recentes (embora acontecimentos ocorridos há mais tempo sejam lembrados com facilidade)
Dificuldade em acompanhar conversas ou programas de TV
Problemas para lembrar nomes de amigos ou objetos comuns
Dificuldade em reproduzir coisas que você ouviu, viu ou leu
Tendência a repetir coisas que você já disse ou a perder o raciocínio quando você diz algo
Problemas para pensar e raciocinar
Sentimentos de ansiedade, depressão ou raiva por conta da perda de memória
Sensação de confusão, mesmo quando você está em ambientes familiares
Comentários de outras pessoas a respeito de sua perda de memória.
Outros sintomas incluídos na lista são dificuldade em reproduzir coisas que você ouviu, viu ou leu, tendência a repetir coisas que você já disse ou a perder o raciocínio quando você diz algo, problemas para pensar e raciocinar, sentimentos de ansiedade, depressão ou raiva por conta da perda de memória, sensação de confusão, mesmo quando você está em ambientes familiares e, finalmente, comentários de outras pessoas a respeito de sua perda de memória.
Calcula-se que somente na Inglaterra haja 400 mil pessoas sofrendo de demência, porém sem diagnóstico.
"Conseguir o diagnóstico na hora certa é vital", disse o médico Alistair Burns, responsável pelo tratamento de demência em nível nacional na Grã-Bretanha.
"Saber sobre a condição ajuda o paciente a assumir o controle e permite que ele e sua família procurem o apoio e os serviços necessários".

Alimentos integrais e fibras reduzem risco de câncer no intestino, diz estudo



Cereais (Arquivo/PA)
Cientistas já sabiam dos benefícios de cereais na proteção contra problemas cardiovasculares
Um estudo realizado por pesquisadores da Grã-Bretanha e da Holanda sugere que o consumo de mais cereais e grãos integrais pode reduzir o risco de câncer colorretal, ou câncer do intestino grosso.
Segundo os cientistas do Imperial College de Londres, para cada dez gramas de aumento no consumo de fibras, ocorreu uma queda de 10% no risco deste tipo de câncer

Os cientistas britânicos e holandeses analisaram 25 estudos relativos ao assunto, que envolveram cerca de 2 milhões de pessoas, e concluíram que o consumo de alimentos como arroz integral, aveia e outros cereais são os responsáveis por esta diminuição de risco.Já se sabia que o consumo destes alimentos ajuda a proteger contra problemas cardiovasculares, mas os especialistas afirmam que qualquer ligação com câncer colorretal era menos clara, pois as pesquisas não tinham dado resultados consistentes.
Dagfinn Aune, uma das autoras do estudo e pesquisadora associada no Departamento de Epidemiologia e Bioestatísticas do Imperial College, afirmou que a análise realizada ajudou a encontrar uma associação linear entre a fibra na dieta e o câncer colorretal.
"Quanto mais fibras como estas você come, melhor é. Até quantidades menores tem algum efeito", afirma.
O estudo foi publicado na revista especializada British Medical Journal.

Outros benefícios

Os pesquisadores informaram que a adição de 90 gramas por dia de grãos integrais na dieta está ligada a uma redução de 20% no risco de câncer colorretal.
Eles dizem ainda que os benefícios para saúde do consumo destes grãos não se limitam apenas à diminuição do risco deste tipo específico de câncer.
"Também pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, excesso de peso e obesidade e, possivelmente, mortalidade geral", afirmaram.
No entanto, o último estudo afirma que não há provas de que as fibras presentes em frutas ou vegetais tenham a mesma importância neste resultado.
Uma pesquisa anterior que mostrou a redução do risco devido ao alto consumo de frutas e vegetais sugere que outros compostos presentes nas frutas, ao invés das fibras, podem ser os responsáveis.
Yinka Ebo, da organização de caridade britânica de combate ao câncer Cancer Research UK, afirmou que esta pesquisa dá mais credibilidade às afirmações de que fibras protegem contra o câncer no intestino.
"Comer fibras é apenas uma das muitas coisas que você pode fazer para diminuir o risco de desenvolver a doença, junto com manter um peso saudável, uma vida ativa, diminuir o consumo de álcool, de carne vermelha e industrializada, e não fumar", afirmou.

Banho de sol aumenta libido masculina, sugere estudo



Casal na praia (arquivo)
Especialistas sugerem que o sol pode melhorar a vida sexual dos casais
Um estudo feito por pesquisadores na Áustria sugeriu que o banho de sol pode aumentar a libido masculina pois a vitamina D produzida eleva a concentração de testosterona no sangue.
Boa parte da vitamina D é sintetizada pela pele ao ser exposta à luz do sol e o restante é proveniente dos alimentos.
O estudo, divulgado na revistaClinical Endocrinology, incluiu 2.299 homens e constatou que os homens tinham uma concentração menor tanto da vitamina quanto do hormônio durante o inverno e uma concentração mais alta no auge do verão.
A testosterona pode ter um impacto sobre a libido e os níveis de energia do homem.
Ela também tem funções essenciais tanto em homens quanto em mulheres, mantendo a força muscular e a densidade óssea.
Suplementos
Winfried Marz e seus colegas que participaram do estudo disseram que os cientistas deveriam agora verificar se suplementos de vitamina D têm o mesmo efeito sobre a testosterona.
Ad Brand, do Sunlight Research Forum, na Holanda - uma organização sem fins lucrativos criada para informar o público sobre as descobertas científicas sobre os efeitos do sol sobre a saúde disse: "Os homens que cuidam para que o seu organismo tenha um suprimento de vitamina D suficiente estão fazendo algo bom para os seus níveis de testosterona e sua libido, além de outras coisas."
Mas especialistas em câncer advertem que exposição excessiva ao sol é prejudicial à saúde.
Allan Pacey, especialista em andrologia da Universidade de Sheffield, disse: "Nós sabemos que, em termos médicos, nós podemos aumentar a libido e o bem-estar geral dos homens com baixa concentração de testosterona através de uma terapia de reposição hormonal."
"Mas isso é dentro de um conjunto determinado de circunstâncias clínicas em que a produção de testosterona é baixa."
"Se um homem saudável nota mudanças significativas durante o ano todo não é tão claro e eu recomendaria aos homens que tenham bom senso se usarem camas de bronzeamento nos meses de inverno por causa dos riscos associados ao uso excessivo."
Jessica Harris, da Pesquisa do Câncer da Grã-Bretanha, também advertiu contra a exposição excessiva ao sol e lembrou: "As pessoas também podem aumentar sua concentração de vitamina D comendo mais alimentos como peixes oleosos, tais como salmão, truta ou cavala."

Teste com desenho pode prever risco de derrames na 3ª idade, diz estudo



Pesquisadores pediam que voluntários fizessem o teste o mais rápido possível (Imagem: Universidade de Uppsala)
Pesquisadores pediam que voluntários fizessem o teste o mais rápido possível (Imagem: Universidade de Uppsala)
Pesquisadores pediam que voluntários fizessem o teste o mais rápido possível (Imagem: Universidade de Uppsala)

Um teste simples envolvendo desenhos e números pode ajudar a prever o risco de morte depois de um primeiro derrame entre homens mais velhos, de acordo com um estudo desenvolvido pela Universidade de Uppsala, na Suécia.
O teste é feito entre homens saudáveis e pede que os voluntários tracem linhas entre números em ordem ascendente e o mais rápido possível.

Os homens que fizeram uma pontuação mais baixa no teste tinham três vezes mais chances de morrer depois de um derrame, quando comparados aos homens que alcançaram pontuações mais altas.Os estudos foram realizados em um grupo de mil homens entre as idades de 67 e 75 anos, ao longo de 14 anos.
Dos 155 homens do grupo que tiveram um derrame, 22 morreram dentro de um mês, e mais da metade morreu em uma média de tempo de dois anos e meio.
Os pesquisadores acreditam que esse teste consegue captar os danos em vasos sanguíneos do cérebro antes do aparecimento de outros sinais mais óbvios ou sintomas do problema.
O estudo foi publicado na revista especializada BMJ Open.

'Simples e barato'

Para a médica Bernice Wiberg, que liderou a pesquisa na Universidade de Uppsala, o novo teste auxilia o diagnóstico do derrame.
"Como os testes são muito simples, baratos e de fácil acesso para o uso clínico, eles poderão ser uma ferramenta importante, junto com métodos tradicionais como medir a pressão sanguínea (e) perguntar sobre fumo, para identificar o risco de derrame, mas também como um possível indicador importante de mortalidade depois do derrame", afirmou.
Wiberg também disse que o teste pode melhorar o fornecimento de informações aos pacientes e suas famílias.
Clare Walton, da Associação Britânica de Derrames, alertou que são necessárias mais pesquisas a respeito, mas ressaltou: "O estudo é interessante, pois sugere que podem ocorrer mudanças antecipadas no cérebro, que colocam uma pessoa em um risco maior de ter um derrame fatal".
"Este é um estudo pequeno, e as causas de pouca habilidade na tarefa de desenho não são conhecidas. Apesar de serem necessárias mais pesquisas, esta tarefa tem o potencial de examinar quem tem um maior risco de um derrame grave ou fatal antes que ele ocorra", afirmou.

teste

1

                                                                       19                                                                    7


                                     13
                                                                                                                                         4
                                                                            22

                        17


                                                                                                     2

                       24                                              9
                                                                                                                                            26
                                                                                         11
                     29
                                                             6
                                                                                                                              8
14


                                                                                              23
                                                                                                                                                   20
                                3
                                                                30
                                                                                                               15
                                                                                                                                               12
                                     27

                                                                                                               21
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Aprender segunda língua pode aumentar poder do cérebro, dizem cientistas



Foto: WikiCommons
O tronco cerebral reagiu mais no caso de estudantes capazes de falar duas línguas, dizem pesquisadores
Aprender uma segunda língua pode aumentar o poder do cérebro, segundo pesquisadores americanos.
Os cientistas da Northwestern University dizem que o bilinguismo é uma forma de treinamento do cérebro - uma "ginástica" mental que apura a mente.

Especialistas dizem que o estudo publicado na revistaProceedings of the National Academy of Sciences fornece evidências "biológicas" para isso.Falar duas línguas afeta profundamente o cérebro e muda a forma como o sistema nervoso reage ao som, segundo revelaram testes de laboratório.
A equipe de pesquisadores monitorou as respostas do cérebro de 48 estudantes voluntários saudáveis - 23 dos quais bilíngues - a sons diferentes.
Foram usados eletrodos no couro cabeludo para traçar o padrão das ondas cerebrais.
Sob condições laboratoriais silenciosas, os dois grupos - o bilíngue e o de alunos que somente falavam inglês - responderam da mesma forma.
Mas em um contexto de conversa barulhenta, o grupo bilíngue foi muito superior em processar os sons.
Eles eram mais capazes de sintonizar informações importantes - a voz do orador - e bloquear outros ruídos que distraem - as conversas de fundo.

'Poderoso' benefício

As diferenças de resposta dos dois grupos foram visíveis no cérebro. As reações do tronco cerebral dos que falam duas línguas foram intensificadas.
De acordo com a professora Nina Kraus, que coordenou a pesquisa, "a experiência do bilíngue é aprimorada, com resultados sólidos em um sistema auditivo que é altamente eficiente, flexível e focado no seu processamento automático de som, especialmente em condições complexas de escuta".
A pesquisadora e co-autora do estudo Viorica Marian disse: "As pessoas fazem palavras cruzadas e outras atividades para manter suas mentes afiadas. Mas as vantagens que temos descoberto em falantes de mais de uma língua vêm simples e automaticamente de conhecerem e usarem dois idiomas".
"Parece que os benefícios do bilingüismo são particularmente poderosos e amplos, e incluem a atenção, seleção e codificação de som", completou
Músicos parecem ganhar um benefício semelhante quando ensaiando, dizem os pesquisadores.
Pesquisas anteriores também sugerem que ser bilíngue pode ajudar a afastar a demência.

Alimentos integrais e fibras reduzem risco de câncer no intestino, diz estudo



Cereais (Arquivo/PA)
Cientistas já sabiam dos benefícios de cereais na proteção contra problemas cardiovasculares
Um estudo realizado por pesquisadores da Grã-Bretanha e da Holanda sugere que o consumo de mais cereais e grãos integrais pode reduzir o risco de câncer colorretal, ou câncer do intestino grosso.
Segundo os cientistas do Imperial College de Londres, para cada dez gramas de aumento no consumo de fibras, ocorreu uma queda de 10% no risco deste tipo de câncer

Os cientistas britânicos e holandeses analisaram 25 estudos relativos ao assunto, que envolveram cerca de 2 milhões de pessoas, e concluíram que o consumo de alimentos como arroz integral, aveia e outros cereais são os responsáveis por esta diminuição de risco.Já se sabia que o consumo destes alimentos ajuda a proteger contra problemas cardiovasculares, mas os especialistas afirmam que qualquer ligação com câncer colorretal era menos clara, pois as pesquisas não tinham dado resultados consistentes.
Dagfinn Aune, uma das autoras do estudo e pesquisadora associada no Departamento de Epidemiologia e Bioestatísticas do Imperial College, afirmou que a análise realizada ajudou a encontrar uma associação linear entre a fibra na dieta e o câncer colorretal.
"Quanto mais fibras como estas você come, melhor é. Até quantidades menores tem algum efeito", afirma.
O estudo foi publicado na revista especializada British Medical Journal.

Outros benefícios

Os pesquisadores informaram que a adição de 90 gramas por dia de grãos integrais na dieta está ligada a uma redução de 20% no risco de câncer colorretal.
Eles dizem ainda que os benefícios para saúde do consumo destes grãos não se limitam apenas à diminuição do risco deste tipo específico de câncer.
"Também pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, excesso de peso e obesidade e, possivelmente, mortalidade geral", afirmaram.
No entanto, o último estudo afirma que não há provas de que as fibras presentes em frutas ou vegetais tenham a mesma importância neste resultado.
Uma pesquisa anterior que mostrou a redução do risco devido ao alto consumo de frutas e vegetais sugere que outros compostos presentes nas frutas, ao invés das fibras, podem ser os responsáveis.
Yinka Ebo, da organização de caridade britânica de combate ao câncer Cancer Research UK, afirmou que esta pesquisa dá mais credibilidade às afirmações de que fibras protegem contra o câncer no intestino.
"Comer fibras é apenas uma das muitas coisas que você pode fazer para diminuir o risco de desenvolver a doença, junto com manter um peso saudável, uma vida ativa, diminuir o consumo de álcool, de carne vermelha e industrializada, e não fumar", afirmou.

Jejum pode ajudar a proteger cérebro, diz estudo



Foto: BBC
Jejuar em dias alternados traria longevidade e saúde
Jejuar um ou dois dias por semana pode proteger o cérebro contra doenças degenerativas como mal de Parkinson ou de Alzheimer, segundo um estudo realizado pelo National Institute on Ageing (NIA), em Baltimore, nos Estados Unidos.
"Reduzir o consumo de calorias poderia ajudar o cérebro, mas fazer isso simplesmente diminuindo o consumo de alimentos pode não ser a melhor maneira de ativar esta proteção. É provavelmente melhor alternar períodos de jejum, em que você ingere praticamente nada, com períodos em que você come o quanto quiser", disse Mark Mattson, líder do laboratório de neurociências do Instituto, durante o encontro anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em Vancouver.

O National Institute of Ageing baseou suas conclusões em um estudo com ratos de laboratório, no qual alguns animais receberam um mínimo de calorias em dias alternados.Segundo ele, seria suficiente reduzir o consumo diário para 500 calorias, o equivalente a alguns legumes e chá, duas vezes por semana, para sentir os benefícios.
Estes ratos viveram duas vezes mais que os animais que se alimentaram normalmente.

Insulina

Mattson afirma que os ratos que comiam em dias alternados ficaram mais sensíveis à insulina - o hormônio que controla os níveis de açúcar no sangue - e precisavam produzir uma quantidade menor da substância.
Altos níveis de insulina são normalmente associados a uma diminuição da função cerebral e a um maior risco de diabetes.
Além disso, segundo o cientista, o jejum teria feito com que os animais apresentassem um maior desenvolvimento de novas células cerebrais e se mostrassem mais resistentes ao stress, além de ter protegido os ratos dos equivalentes a doenças como mal de Parkinson e Alzheimer.
Segundo Mattson, a teoria também teria sido comprovada por estudos com humanos que praticam o jejum, mostrando inclusive benefícios contra a asma.
"A restrição energética na dieta aumenta o tempo de vida e protege o cérebro e o sistema cardiovascular contra doenças relacionadas à idade", disse Mattson.
A equipe de pesquisadores pretende agora estudar o impacto do jejum no cérebro usando ressonância magnética e outras técnicas.

Homens lamentam 'barriga de cerveja' e desejam mais músculos, diz pesquisa



Foto: BBC
Mais de um terço dos entrevistados trocaria um ano de vida por uma forma física ideal
Quatro entre cinco homens participantes de uma pesquisa online na Grã-Bretanha se dizem insatisfeitos com seu corpo, em especial com a "barriga de cerveja" e a falta de músculos. Muitos deles trocam percepções sobre seu corpo com outras pessoas - comportamento tradicionalmente atribuído a mulheres.
O Centro de Pesquisas sobre Aparência, da Universidade West of England, entrevistou 384 homens com uma média de 40 anos e descobriu que 35% deles trocariam um ano de sua vida para obter uma forma física e peso ideais.

"Essas conversas sobre o corpo reforçam ideais de beleza não realísticos de magreza e musculatura", opina Phillipa Diedrichs, autora do estudo.As conversas masculinas são ainda mais focadas no tema do que as femininas: 80,7% homens participantes do estudo disseram que falam sobre a aparência uns dos outros de modo a chamar a atenção para itens como peso, falta de cabelo ou forma física. No caso das mulheres, essa porcentagem foi de 75%.
"Isso é tradicionalmente visto como um tema (que afeta) mulheres, mas a pesquisa mostra que também os homens estão se sentindo pressionados a se encaixar (em padrões)."
Para Rosi Prescott, executiva-chefe da organização Central YMCA (que participou do estudo), "historicamente, conversas sobre a forma física são percebidas como algo feito por mulheres. Mas esta pesquisa deixa claro que os homens também comentam sobre os corpos uns dos outros e, em muitos casos, isso está tendo um efeito danoso, (demonstrando) uma crescente obsessão com a aparência".

Proteína

Músculos são o principal tema de preocupação entre os homens pesquisados: 60% dizem que seus braços, peitorais e estômagos não são suficientemente musculosos. Talvez por isso, um em cada cinco entrevistados afirmou fazer dietas ricas em proteínas, e cerca de 30% relataram usar suplementos proteicos.
Também um terço admitiu já ter "se exercitado de maneira compulsiva" em busca de um objetivo (ainda que essas respostas possam ter sido influenciadas pelo fato de que 52% dos entrevistados eram frequentadores de academias de ginástica, porcentagem bem acima da média geral britãnica).
Para Karine Berthou, fundadora de uma ONG de combate a distúrbios alimentares (que também participou do estudo), "a imagem corporal negativa é uma questão séria em nossa sociedade, e um fator-chave no desenvolvimento desses distúrbios".

Andar lento pode prever demência em pessoas acima de 60 anos, diz estudo



(Foto: Adams Jones / Wiki Media Commons)
Estudo analisou relação entre caminhada lenta e demência (Foto: Adams Jones / Wiki Media Commons)
A velocidade com que um indivíduo caminha pode dar pistas sobre a probabilidade do aparecimento de demência em um período mais avançado da vida, afirma um estudo conduzido por pesquisadores americanos.
Ainda segundo a equipe, as chances de um derrame também podem ser indicadas pela firmeza da empunhadura.

Uma pesquisa publicada em 2009 no British Medical Journalobservou uma "forte associação" entre caminhar lentamente e morrer de ataque cardíaco ou outros problemas cardíacos.O estudo segue o caminho de outras pesquisas que também indicaram conclusões semelhantes.
Mais recentemente, outro artigo no Journal of the American Medical Association sugeriu uma relação entre caminhar mais rápido após os 65 anos de idade e viver mais.
Na última pesquisa, coordenada pela especialista Erica Camargo, do Boston Medical Center, os pesquisadores registraram imagens do cérebro, a velocidade da caminhada e a firmeza da empunhadura de 2.410 pessoas com idade média de 62 anos de idade.
Ao cabo de onze anos, 34 haviam desenvolvido demência e 79 haviam tido um derrame.
Segundo os pesquisadores, as velocidades mais baixas de caminhada estavam relacionadas a um maior risco de demência, enquanto uma empunhadura mais forte coincidiu com chances mais baixas de derrame.
Camargo indicou que o estudo pode servir de base para testes simples para prever o risco de demência ou derrame, que podem ser feitos por médicos no próprio consultório.
"Precisamos de mais estudos para entender por que isto acontece, e para saber se alguma doença preexistente pode ter causado a lentidão da caminhada ou a diminuição da força física", afirmou.

Reações

As conclusões foram apresentadas no encontro anual da Academia de Neurologia e ainda precisam ser publicada sob o selo de uma revista acadêmica, após a revisão da comunidade científica.
O estudo foi bem recebido por dois especialistas britânicos ouvidos pela BBC. Entretanto, ambos enfatizaram a necessidade de mais estudos para encontrar uma explicação para estas relações.
"Antes que as pessoas comecem a prestar atenção em um apertar de mãos ou a velocidade de cruzar a rua, precisamos de outras pesquisas para entender as razões e os fatores envolvidos", disse Anne Corbett, diretora de Pesquisas da organização britânica Alzheimer Society.
"A boa notícia é que há muitas que podem ser feitas para evitar o risco de desenvolver demência: adotar uma dieta equilibrada, não fumar, manter o peso, se exercitar regularmente e checar regularmente a pressão sanguínea o nível de colesterol."
Para Sharlin Ahmed, diretor da organização Stroke Association, para o estudo de derrames, se trata de um "estudo interessante", mas ainda são necessários mais dados.
"Cerca de um terço das pessoas que sofrem derrame ficam com algum tipo de sequela física, incluindo fraqueza nas mãos e dificuldades de andar. Mas é a primeira vez que vimos uma pesquisa que analisa a presença de sintomas relacionados antes de um derrame", afirmou.
"É um estudo interessante, mas precisamos de mais pesquisas antes de concluir que a força de uma empunhadura ou a velocidade de uma caminhada possam determinar os riscos de derrame."

Expectativa de vida de homens pode alcançar a de mulheres até 2030



Casal de idosos na cidade de Dorset, na Grã_Bretanha (BBC)
Declínio de hábitos como o fumo, entre os homens, justificaria tendência
A expectativa de vida dos homens deve alcançar a das mulheres até 2030, segundo um pesquisador do Escritório Nacional de Estatísticas Nacionais, da Grã-Bretanha.
De acordo com o pesquisador Les Mayhew, a expectativa de vida de ambos os sexos está crescendo, mas o índice dos homens está crescendo a um ritmo mais acelerado.

O pesquisador estava analisando os dados de pessoas com 30 anos de idade na ocasião do estudo e qual seria a expectativa de vida deles.Mayhew, que é professor de estatísticas do Cass Business School, analisou dados de expectativa de vida da Inglaterra e do País de Gales, mas outros pesquisadores percebem um padrão global nos estudos de Mayhew.

Tendência em 2030

O estudo mostrou que os homens ficaram atrás das mulheres em relação à expectativa de vida ao longo de várias décadas, mas que agora eles estão se aproximando. Se a atual tendência prosseguir, afirma o analista, ambos os sexos poderão viver, em média, até os 87 anos em 2030.
''O interessante é que nos últimos 20 anos, a expectativa de vida de homens na faixa dos 30 anos aumentou em seis anos. Se seguir aumentando, nos próximos 20 anos, a expectativa de vida masculina irá coincidir com a feminina", diz.
Os motivos disso, segundo o analista, podem estar ligados aos homens estarem levando um estilo de vida mais saudável. ''Uma das principais razões, acredito, é a tendência de declínio do hábito de fumar. O fumo ganhou força entre a população masculina na década de 20. E em seu ápice, na década de 70, 80% dos homens fumavam. A expectativa de vida nesse período registrava uma disparidade de 5,7 anos entre homens e mulheres'', afirma Mayhew.
Outros fatores, segundo ele, seriam mudanças no ambiente de trabalho dos homens, que, em sua maioria, afirma, passaram a ser ofícios realizados em escritórios e não mais em ambientes que ofereciam danos à saúde, como, por exemplo, poços de mineração.
Pessoas com doenças cardíacas, atualmente, por exemplo, têm uma expectativa de vida muito superior à que tinham pessoas com condições cardíacas há décadas atrás.
Em contraste com a melhora do desempenho masculino, as mulheres começaram a fumar mais tarde que os homens. As taxas de câncer de pulmão entre mulheres estão aumentando, mas estão declinando mais rapidamente entre os homens.

Vantagem feminina

Um menino e uma menina nascidos no mesmo dia ainda têm a mesma expectativa de vida, mas o estudo se concentrou somente em pessoas que já chegaram aos 30 anos de idade.
Os meninos são mais propensos a morrer em seu primeiro ano de vida e mais sujeitos a se envolver em acidentes fatais ou com esportes que oferecem riscos de vida. Por isso, as mulheres ainda poderão prosseguir na dianteira, em se tratando de expectativa de vida, nos próximos anos.
De acordo com David Leon, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, "em virtualmente todos os países do mundo, as mulheres ainda têm uma ligeira vantagem''.
Mas ele afirmou que as disparidades estavam diminuindo em alguns países. Os países que contam com baixas expectativas de vida, como a África subsaariana, têm pouca diferença entre os sexos. Isso se deve ao fato de que tais nações, segundo David Leon, enfrentam doenças infecciosas que ''não escolhem entre homens e mulheres''.
Em países que conseguiram superar as taxas das principais doenças infecciosas, como os do Leste Europeu, a diferença é maior, ainda dominada por fatores ligados aos contrastantes estilos de vida de homens e mulheres, comenta o pesquisador.
Durante um período, na década de 90 as expectativas de vida na Rússia chegaram a alcançar um nível de 13 anos de diferença entre homens e mulheres.
Em uma terceira categoria de países, entre as quais se inclui a Grã-Bretanha, a expectativa de vida começa a diminuir. ''Os homens estão começando a se portar melhor e as mulheres estão adotando expectativas de vida dos homens'', afirma Leon.